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Psicóloga orienta sobre brincadeiras que auxiliam no desenvolvimento lúdico e mental das crianças

Psicóloga orienta que a "a família que se desconecte um pouco das telas e brinque com suas crianças"

Assegurado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), o direito de brincar tem papel fundamental no desenvolvimento social, emocional e cognitivo das crianças. Segundo a psicóloga do Sistema Hapvida, Marta Érica Souza, o entretenimento ainda impulsiona o pensamento simbólico, favorece a evolução da memória e da ludicidade.

No contexto de pandemia do coronavírus e de distanciamento social, a brincadeira tem sido indispensável para que a garotada permaneça ativa, tanto fisicamente, quanto mentalmente.

 “Se o pequeno gosta de jogos de carros no celular, que tal construir uma super pista de corrida na cozinha? Para os que curtem histórias, vale a pena fazer um piquenique ou improvisar uma cabana na sala, e aproveitar o espaço para conversar e conhecer melhor a criança. Aos mais ativos, o ideal é criar um circuito que envolva toda a casa, com obstáculos bem específicos para aguçar a criatividade. Com os maiores, a diversão fica por conta das atividades de tabuleiro, karaokê, ou ainda da velha e conhecida amarelinha”, pondera Marta, que ainda ressalta os cuidados com o uso excessivo de aparelhos eletrônicos durante a pandemia.  

Longe das telas

Sobre o uso de dispositivos tecnológicos para fomentar a brincadeira da criançada, a psicóloga orienta que a “a família que se desconecte um pouco das telas e brinque com suas crianças, para que possamos construir bons vínculos, memórias afetivas, além de prezar pelo respeito a cada fase de desenvolvimento do pequeno.”

“Numa geração cada vez mais tecnológica, um dos nossos desafios é promover a brincadeira e, através dela, a aproximação entre familiares”, destaca.

Segundo a especialista, a Sociedade Brasileira de Pediatria recomenda que “crianças menores de dois anos não sejam expostas a nenhuma atividade em aparelhos eletrônicos, as de dois aos cinco anos devem passar apenas uma hora por dia, e as de seis a dez anos, no máximo duas horas, sempre com a supervisão de um adulto”.

No entanto, Marta entende que, por conta do atual momento pandêmico, tem sido cada vez mais difícil limitar o acesso aos aparelhos eletrônicos em várias faixas etárias, uma vez que, o contato com outros familiares e amigos acaba sendo por meio do uso do celular, tablets, notebooks, entre outros aparelhos tecnológicos. 

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