João Roma faz críticas ao PT e afirma que partido não entrega o que promete

O líder do PL na Bahia reafirmou a sua intenção de ser candidato a governador em 2026

Por Redação
06/05/2024 às 17h35
  • Compartilhe
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil
Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agência Brasil

O presidente do PL na Bahia e ex-ministro da Cidadania, João Roma, criticou a gestão petista no estado e salientou que o PT não consegue entregar o que promete ao longo de sucessivos governos desde 2007.

"O PT tem sido mestre em uma excelente propaganda para iludir o nosso povo, mas ele não entrega, o PT não tem pós-venda, o PT não consegue saciar os interesses do povo baiano que almeja não ficar para trás em relação aos outros estados. Isso mexe com a nossa autoestima", declarou Roma, nesta segunda-feira (6), em entrevista à Brado Rádio.

O líder do PL na Bahia, que reafirmou a sua intenção de ser candidato a governador em 2026, ressaltou que a atual gestão estadual não consegue realizar o mínimo.

"O que seria o mínimo? Identificar as potencialidades do nosso estado, com um povo maravilhoso, um estado gigantesco, que tem área mineral, área agrícola, área industrial, grandes vocações e essas vocações não estão sendo sequer observadas ou estimuladas; às vezes é uma pequena via, às vezes a construção de uma ponte: não estou nem me referindo à Salvador-Itaparica. Dar segurança jurídica, dar serviços básicos à população", explicou o dirigente partidário, que destacou a intenção de estruturar o partido na Bahia e formar boas chapas para deputados estaduais e federais.

Ao falar do apoio à reeleição do prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), e da retirada da pré-candidatura dele ao Thomé de Souza, Roma ressaltou que  "para ser candidato, precisa ter um propósito". "Como foi há dois anos que o presidente Bolsonaro solicitou, pois ele precisava de um palanque aqui no estado da Bahia e estava sendo negado esse palanque", disse.

João Roma pontuou que os membros do PL entram na pré-campanha do atual prefeito da capital para valer. "Estarei à disposição para cumprir agenda. Talvez o que distinga do PL de outros partidos é que sabemos tomar posição. Há às vezes até um certo hábito na política brasileira de um certo isentonismo, de pessoas que queiram tangenciar determinados episódios e tem coisas que são muito claras, que são muito simples e que não dá para estar falando por extenso assunto que é para marcar X", afirmou.

O presidente do PL na Bahia reiterou o que está em jogo: impedir que o PT conquiste as maiores cidades da Bahia e, assim, consiga sufocar a oposição no Estado. Roma também disse que seria natural o PL participar da gestão de Bruno Reis. "Acho muito natural que ocorram convites e se ocupem espaços, pois política se faz com gestos e construindo isso. O que não ocorreu, e isso eu fico muito tranquilo em colocar, foi barganha, faca no pescoço, toma lá, dá cá, que é geralmente o que norteia muitos entendimentos políticos. E não foi o nosso caso. Fico feliz com todos os integrantes do partido por agirem assim", salientou Roma.

Leia também:

Bolsonaro muda de plano e será transferido para SP