Bruno rebate Jerônimo sobre Feira de São Joaquim: sempre foi gerida pelo Estado

"Lamentável, tem 18 anos de governo do PT na Bahia e, nesse período todo, só conseguiram fazer a primeira fase", critica Bruno

Por Osvaldo Lyra e Raiane Veríssimo
18/04/2024 às 11h13
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Foto: Equipe M!
Foto: Equipe M!

O prefeito Bruno Reis (União Brasil) rebateu, na manhã desta quinta-feira (18), as críticas feitas pelo governador Jerônimo Rodrigues (PT) de que as obras da Feira de São Joaquim deveriam ser feitas pela Prefeitura de Salvador. Após 13 anos de espera, finalmente o início das obras da segunda etapa da requalificação do tradicional equipamento turístico na Cidade Baixa, em Salvador, foi autorizado, nesta quarta (17), pelo petista.

"Lamentável, tem 18 anos de governo do PT na Bahia e, nesse período todo, só conseguiram fazer a primeira fase. Todos sabem que, desde quando a Feira existe, sempre foi gestão do Estado. Se eles não têm competência pra fazer, passem pra prefeitura que a gente executa a obra, mantém e entrega o equipamento histórico importante pra nossa cidade", disse em entrevista ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.

Anunciado em 2011 e antiga reivindicação dos feirantes, o projeto de requalificação do equipamento foi dividido, ainda no segundo governo do petista Jaques Wagner, em três etapas. A primeira foi concluída apenas em 2016, com 2 anos de atraso. Foram feitas pavimentação, drenagem, novas instalações elétricas e hidráulicas e iluminação, reconstrução dos boxes dos segmentos de pescados, animais vivos e produtos religiosos e recuperação dos restaurantes com vista para o mar, mas apenas em 30% da feira que foi criada na década de 30 e sempre foi gerida pelo governo Estado.   

BRT

Ainda em entrevista ao Portal M!, o prefeito também criticou o governador por até hoje não ter licitado estações de transbordo para a instalação do BRT.

"O governo tinha que fazer o BRT, ligando [as avenidas] Pinto de Aguiar e Gal Costa, colocando as estações para a prefeitura operar. Da mesma forma, a Orlando Gomes com a 29 de Março chegando lá em Águas Claras, vocês passam lá e vêem base e concreto, e cadê as estações? Nem se quer foram licitadas ainda. Só para título de recordação, quando tiveram aquelas manifestações em 2013 que pararam o Brasil, os recursos para tanto a implantação da Orlando Gomes e da 29 de Março, quanto a duplicação da Gal Costa foram sob fundamento de que seriam obras de transporte público e até hoje as estações se quer foram licitadas", pontuou durante abertura do Connected Smart Cities, no Centro de Convenções.   

Confira entrevista:

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