"Fez o que caberia fazer", diz Bruno Reis sobre decisão do União Brasil de expulsar Chiquinho Brazão

Deputado federal foi preso na manhã de domingo (24) acusado de ser um dos mandantes do assassinato de Marielle Franco

Por Larissa Nunes e Vivaldo Marques
25/03/2024 às 15h00
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Foto: Secom/PMS
Foto: Secom/PMS

O prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), falou na manhã desta segunda-feira (25) sobre a expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão da sigla após ser preso no domingo (24) sob suspeita de ser um dos mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco.

"Primeiro, esse deputado e outros do Rio de Janeiro já tinham entrado com o pedido de desfiliação na Justiça, já estavam de saída do partido. O que o partido fez ontem [domingo, 24] foi dar uma resposta de imediato. No mesmo dia, reuniu a executiva nacional, expulsou e cancelou a filiação do deputado, que é acusado, e tudo indica, diante da investigação, que é autor do crime e tem que ser rigorosamente punido. O partido já fez o que caberia fazer: de imediato, aplicou a sanção máxima, que foi o seu desligamento dos quadros partidários", disse Bruno durante a inauguração do Hospital Municipal Veterinário de Salvador, no bairro de Canabrava.

O prefeito ressaltou que quando Chiquinho Brazão "veio lá atrás e se candidatou não tinha nenhum indício de que houvesse qualquer envolvimento" no assassinato da vereadora Marielle Franco.

"O que o partido fez foi antecipar essa decisão, de forma imediata como tinha que ser, porque nós não concordamos com nenhum tipo de quadros de pessoas que cometam qualquer delito de qualquer natureza e de qualquer ordem", enfatizou o gestor municipal.

 

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