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Carlinhos Brown defende criação de novos espaços para o Carnaval de Salvador

"Não vai acabar Barra, nem Campo Grande, vai se criar novos espaços", ressaltou em entrevista exclusiva ao Portal M! 

O cantor Carlinhos Brown afirmou, nesta segunda-feira (12), em entrevista ao Portal M!, que o Carnaval de Salvador já mostrou que precisa de novos espaços. Na ocasião, o artista defendeu a criação do circuito na Boca do Rio como uma possível solução para a superlotação da Barra-Ondina. “Não vai acabar Barra, nem Campo Grande, vai se criar novos espaços”, pontuou.

“A gente tem que tomar consciência que o Carnaval da Bahia está crescendo, vai crescer muito. Então é notório que deva-se olhar a ideia da prefeitura, do prefeito Bruno, de aumentar um circuito lá pra Boca do Rio. Não está se dizendo que vai acabar a Barra. Não está se dizendo que vai acabar a Avenida. Mas a abertura do Carnaval desse ano mostrou o que deve ser feito, é trazer as atrações certas e fazer tudo para que verdadeiramente as pessoas tenham conforto. Não adianta as pessoas irem, se não estão as atrações”, afirmou Brown. 

Questionado sobre as mudanças no Carnaval e um suposto “fim dos blocos”, Brown lembrou o desejo de criar o “Baile dos Blocos parados”.

“Eu não acho que seja o fim dos blocos. E ao contrário, nesse mesmo tempo, eu fiz um grito chamado ‘Baile do Bloco Parado’. E o prefeito, na época, Neto, disse: ‘segurem, porque eu não posso dispersar o Carnaval da Avenida’, enquanto a gente organizava. E em homenagem ao líder, eu segurei e parei o Baile do Bloco Parado. Mas o interesse é que a gente retome os bailes do clube, porque afinal tem famílias, tem idosos, tem pessoas que continuam querendo isso, e que continuam querendo o bloco. O bloco não pode acabar porque ele faz parte de uma tradição. Talvez o que não cabe é mais na rua”, ressaltou. 

O artista também fez uma avaliação do Carnaval deste ano, que contou com o lançamento do Camarote do Brown, em parceria com Lícia Fábio. Segundo o cantor, ter o espaço sempre foi “mais do que um sonho”.

“A avaliação é que 45 anos ou 45 carnavais, na verdade, faz com que um artista perca essa idade e sejam apenas 45 aparições. Ter um camarote foi mais do que meu sonho, e eu já realizei isso tendo um camarote andante. O camarote andante se propunha, e o que nós nos propusemos, foi que verdadeiramente houvesse uma educação dos blocos sem cordas. Fiz o camarote andante, fiz o pipocão, e todo mundo entendeu que era necessário e que o Carnaval caminhava pra isso”. 

Arrastão da quarta-feira de Cinzas

Brown também aproveitou o espaço para convidar os foliões para o Arrastão da quarta-feira de Cinzas, que terá a participação de artistas como Bell Marques, Danniel Vieira e Léo Santana, além da presença da Timbalada, Olodum e Ilê Aiyê, e demais de 500 percussionistas.

“Eu acho que o Axé Music tem vários líderes e um dos principais é Luiz Caldas, Bell e mais ainda as matriarcas, de Sarajane à Ivete todos fazendo seu papel. Estamos aqui felizes. E mais ainda, um feliz Carnaval para todo mundo e estamos esperando todo mundo no Arrastão que vai ter agora quarta-feira. Olha só, Arrastão dos Arrastões, com Olodum, Ilê Aiyê, Timbalada. Tudo junto, mais de 500 percussionistas, fora quem vem: Bell, Danniel, Léo. Todo mundo é bem-vindo”.

Confira a entrevista completa:

 
 
 
 
 
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