A vereadora Ireuda Silva (Republicanos), presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher e vice da Comissão de Reparação, destacou o significado do Dia da Consciência Negra nesta segunda-feira, 20 de novembro.
“O Dia da Consciência Negra é um chamado à reflexão sobre a estrutura de desigualdades que persiste em nossa sociedade. É um convite para desmantelarmos as correntes do racismo que ainda aprisionam mentes e corações. Precisamos reconhecer que a luta contra o preconceito não é uma responsabilidade exclusiva de quem sofre com isso, mas de toda a sociedade. É hora de encararmos a verdade incômoda de que, enquanto houver racismo, não podemos nos considerar uma sociedade justa”, declarou.
Ireuda aproveitou o Dia da Consciência Negra para pregar união e esforço conjunto para mudar a realidade. “Devemos nos unir, enfrentar as injustiças e construir um futuro em que a cor da pele não defina oportunidades. Este dia não é apenas de celebração, mas de compromisso com a mudança real e duradoura”, ressaltou.
O relatório “Pele alvo: a bala não erra o negro” aponta que, a cada 100 mortos pela polícia em 2022, 65 eram negros. A proporção é de 87%, se for considerada apenas aqueles com cor informada.
“O 20 de Novembro é uma data que nos remete à resistência, à luta, à busca por direitos e igualdade”, afirmou a vereadora. “É um momento de reflexão sobre a história e sobre os desafios que ainda enfrentamos como sociedade. Devemos reafirmar nosso compromisso com a construção de um mundo onde o respeito não tenha cor”, acrescentou.
Ireuda reiterou a necessidade de fortalecer a educação antirracista nas escolas, promover a representatividade nos espaços de poder e enfrentar as desigualdades socioeconômicas que historicamente têm afetado o povo preto. “Respeito não tem cor, e é isso que devemos buscar incansavelmente”, frisou.
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