"Daquele artista alienado dos anos 90, passei a ser um brasileiro extremamente interessado em política", declara Netinho

Pré-candidato a deputado federal, Netinho afirma que Bahia e Amapá são os estados mais difíceis do "povo acordar para as verdades do Brasil"

Por Osvaldo Lyra e Bruna Ferraz
08/08/2022 às 16h05
  • Compartilhe
Foto: Equipe M!
Foto: Equipe M!

Pré-candidato a deputado federal pelo Partido Liberal (PL), o cantor Netinho disse que foi a aproximação com o presidente Jair Bolsonaro (PL) que o fez se interessar pela política.

"Fui parar no hospital, no fundo do poço. Por causa daquilo ali eu conheci Bolsonaro antes dele se eleger, em outubro de 2018, um mês depois da facada. Soube que ele fez a mesma cirurgia que eu fiz, abriu a barriga, então fui visitá-lo Ficamos amigos e por causa dele, eu que nunca gostei de política, nunca me interessei, comecei a estudar política, comprar livros e ler bastante", declarou Netinho, afirmando também que, antes disso, era um "artista alienado dos anos 90", disse em entrevista ao editor chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.

Netinho também citou a sua aproximação com candidato ao governo da Bahia, João Roma (PL), como um fator determinante na sua trajetória política. "Me tornei amigo de João Roma e estou entendendo o processo dele que é claro. É um cara muito íntegro, lúcido, respeitoso [...] Ele é um cara conhecedor de tudo na história da Bahia, teve o passado dele com ACM Neto, entendeu o processo, saiu, se tornou parceiro do nosso presidente Jair Bolsonaro e é um cara que quer acender uma luz na Bahia", afirmou.

O pré-candidato também declarou que a Bahia e o Amapá são os dois estados mais difíceis para se fazer "o povo acordar para as verdades do Brasil". Para ele, o estado está no escuro, mas poucos baianos entenderam isso. De acordo com Netinho, se Bolsonaro for reeleito, mas Roma não ganhar nas urnas, o estado vai virar uma "escuridão que ninguém imagina. Uma Bahia comunista, socialista".

Famoso por cantar a música "Mila", Netinho reforça que esse período já passou, pois, para ele, nem o Carnaval está mais seguro. "Passou! Aquela história que eu tinha como artista acabou. Foi destruída. Uma época que eu testemunhei a menina sair de casa com a correntinha de ouro, ia para o bloco, brincava no Carnaval e voltava a com a correntinha no pescoço. Hoje o carnaval da Bahia é Sodoma e Gomorra", declarou.