EUA suspendem 44 voos de companhias aéreas chinesas com destino à China
A regra do "circuit-breaker" afetou várias companhias aéreas dos EUA, incluindo American Airlines, Delta Air Lines e United Airlines
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Em mais recente escalada em uma briga sobre as regras de viagem relacionadas à pandemia entre os Estados Unidos e a China, Washington está suspendendo mais de três dúzias de voos de transportadoras chinesas nos próximos dois meses.
Na sexta-feira (21), o Departamento de Transportes dos EUA disse que suspenderia 44 voos com destino à China operados por transportadoras chinesas dos Estados Unidos entre o final de janeiro e o final de março.
A ordem - que se aplica a voos operados pela Air China, China Eastern Airlines, China Southern Airlines e Xiamen Airlines - foi emitida "em resposta" às medidas das autoridades de aviação chinesas que forçaram as transportadoras dos EUA a cancelar o mesmo número de voos, de acordo com o Departamento de Transportes dos EUA.
Muitos voos dos Estados Unidos com destino à China foram cancelados nas últimas semanas por causa de uma regra chamada "circuit breaker" que a Administração de Aviação Civil da China aplicou a voos internacionais.
Essa regra, promulgada em junho passado, significa que um voo é automaticamente suspenso por duas semanas se cinco ou mais passageiros derem positivo para Covid-19 ao desembarcar na China. Se 10 ou mais passageiros testarem positivo, o período de suspensão aumenta.
Com a disseminação da variante Ômicron do coronavírus e o desejo de Pequim de controlar o risco de surtos antes dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2022, essas regras tornaram incrivelmente difícil voar dos Estados Unidos para a China.
A regra do "circuit-breaker" afetou várias companhias aéreas dos EUA, incluindo American Airlines, Delta Air Lines e United Airlines.
Em seu pedido de sexta-feira, o Departamento de Transportes dos EUA argumentou que a política chinesa era injusta porque coloca "culpabilidade indevida" nas transportadoras, já que o "disjuntor" pode ser aplicado a passageiros que testaram negativo antes de embarcar no avião, mas depois testaram positivo para Covid-19 até sete dias após a chegada.
*Com informações da CNN Brasil.