Tecnologia faz Brasil bater recorde mundial de produção de madeira, diz Wilson Andrade

Diretor da ABAF  é a personalidade entrevistada no podcast do Portal M!

Por Jones Araújo e Osvaldo Lyra
06/06/2021 às 08h00
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Foto: Divulgação
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O grupo de empresas que compõe a Associação Baiana das Empresas de Base Florestal (ABAF) tem crescido nestes últimos tempo da Bahia. Segundo o diretor executivo da ABAF, Wilson Andrade, além da consciência e o preparo do setor para o novo, a tecnologia foi importante para o Brasil bater recorde mundial de produção de madeira.

Wilson Andrade é a personalidade entrevistada no podcast do Portal M!

"A consciência e o preparo que o setor já tem de estar sempre inovando. A produtividade por exemplo que o Brasil tem na área de produção de madeira é recorde mundial. Isso vem de tecnologia, além do clima. Quando você estar acostumado no seu dia a dia empresarial a utilizar novas tecnologias, sem dúvidas, facilita já uma cultura de avanço e modernização", afirma.

Todo os produtos ambientais de produção das empresas, segundo Wilson, são controlados. Ele informa que o grupo  trabalha com certificações nacionais e internacionais que controlam os produtos. Andrade ressalta a importância de continuar cuidando do meio ambiente, com o plantio de árvores, como também informa a importância das árvores plantadas, para a produção.

"Os serviços ambientais que o setor presta são muito mais importantes. Na Bahia, nos usamos 1% da área do estado para produzir  
Toda madeira de atendimento industrial. No Brasil é a mesma coisa, 95% da demanda de madeira para as empresas industriais vem de florestas plantadas. Isso significa o atendimento e abastecimento de diversos segmentos importantes do Brasil que precisam da madeira", informa.

Wilson explica que em termos econômicos, 5% do PIB do estado da Bahia vem da atividade de base florestal, produção de madeiras nas florestas e seu processamento em geral. 

"Quatro por cento dos impostos arrecadados na Bahia advém também do nosso setor. Tem uma significação muito forte na área economia porque [o setor] também é um primeiro colocado entre os setores exportadores na Bahia. Quase todo o saldo da balança comercial da Bahia, advém do setor nosso de exportação de celulose, papel e derivado de madeira", diz. 

"Nós precisamos de divisas, precisamos fazer moeda forte, para buscar lá fora, a tecnologia e os insumos que precisamos para poder utilizar melhor os recursos naturais do nosso país. Precisamos estar preparados para verticalizar todas as cadeias produtivas, exportar produtos com mais valor agregado, mas para isso precisamos de investidores, financiamento, saldo e moeda forte", finaliza. 

Escute a entrevista completa no podcast abaixo: