Advogada recomenda que ex-funcionários da Ford apelem ao sindicato em caso de irregularidades

No podcast do Portal M!, Karine Rocha abordou questões trabalhistas envolvendo a montadora, que anunciou a suspensão da operação no Brasil 

Por Francisco Artur e Osvaldo Lyra
05/03/2021 às 14h16
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Foto: Divulgação
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Com o anúncio da paralisação das atividades de produção de veículos da Ford no Brasil, cresceram as incertezas em relação ao destino dos trabalhadores que atuavam nas fábricas e nos mercados adjacentes. 

Na Bahia, a montadora americana empregava 740 funcionários diretos na fábrica localizada em Camaçari, na Região Metropolitana de Salvador. Para a advogada especialista em Direito do Trabalho Karine Rocha, os operários devem buscar um diálogo com a empresa por meio do sindicato.

"Através do diálogo, vimos um acordo para minimizar os efeitos da saída da Ford. Os empregados, que seriam demitidos em massa, agora retornam para o trabalho produzindo peças de reposição. A questão, portanto, não é proibir a empresa de tomar suas decisões, mas minimizar as consequências", apontou a advogada. 

Karina participou desta edição do podcast do Portal M! Em entrevista ao jornalista Osvaldo Lyra, ela também orientou que a opção por medidas judiciais deve ser tomada em último caso, após tentativas de diálogo com a Ford por meio do sindicato.

"É porque o sindicato representa todos os empregados. Se não houver diálogo, pode haver o não cumprimento do acordo, e aí o empregado tem que ingressar com ação contra a empresa. O diálogo é o mais importante, mas infelizmente, em alguns casos, precisa entrar com ação", afirmou.

 

Confira o podcast clicando no link abaixo: