CEO do Villa Global Education cobra atenção do estado: "Escola deve ser última a fechar e primeira a abrir"

Em participação no podcast do Portal M!, Viviane Brito defendeu prioridade na vacinação para educadores

Por Francisco Artur e Osvaldo Lyra
04/03/2021 às 18h40
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Foto: Colégio Villa
Foto: Colégio Villa

Embora reconheça a validade das medidas restritivas de contenção ao avanço do número de mortes e casos da Covid-19, a CEO do Villa Global Education, Viviane Brito, afirmou que as aulas presenciais já poderiam ter voltado em um momento de estabilidade da pandemia.

Entrevistada ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, a educadora cobrou maior atenção dos poderes públicos à educação.

"No mundo desenvolvido, a escola é a última a fechar e a primeira a abrir quando há uma crise sanitária. É muito urgente que o poder público se atente a isso, porque o fato de termos escolas fechadas causa problemas no desenvolvimento dos jovens e crianças que vão além do aprendizado do conteúdo", defendeu.

Entre os problemas listados por Viviane, ela ressaltou a potencialização de crises de ansiedade, da depressão, das crises alimentares e até o registro de violência física e sexual em crianças e adolescentes.

Enquanto as classes presenciais não voltam, algumas escolas vêm promovendo o ensino remoto por meio de plataformas virtuais. No Villa, a educadora explica que os professores acompanham o desempenho dos alunos, mesmo a distância. 

"É que o ensino remoto nós estruturamos o processo para o aluno, ou seja, montamos uma rotina com assistência ao estudante", contou.

Para que haja brevidade no retorno às aulas presenciais, a CEO do Villa pontuou a necessidade de colocar os profissionais de educação na lista de prioridades para receber a vacina do novo coronavírus.


Confira a entrevista completa com Viviane Brito clicando no link abaixo: