Secretário-geral do PL diz que indiciamento de Bolsonaro é ‘incessante perseguição política’
Indiciamento foi motivado pela participação nos atos antidemocráticos
O senador Rogério Marinho (PL-RN), secretário-geral do PL, reagiu ao indiciamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, do presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, e de outras 35 pessoas no inquérito que investiga tentativas de golpe no Brasil.
Marinho afirmou que as acusações eram “esperadas” e que representam uma “perseguição” política ao grupo político que eles representam. “Diante de todas as narrativas construídas ao longo dos últimos anos, o indiciamento do Presidente Jair Bolsonaro, do Presidente Valdemar Costa Neto e de outras 35 pessoas, comunicado na presente data pela Polícia Federal não só era esperado como representa sequência a processo de incessante perseguição política ao espectro político que representam”, afirmou Marinho em comunicado divulgado nesta quinta-feira (21).
O indiciamento foi motivado pela participação nos atos antidemocráticos de 8 de janeiro de 2023, quando bolsonaristas invadiram os três poderes em Brasília. Marinho também destacou que a Procuradoria-Geral da República (PGR) deve agir com independência e focar em “provas concretas”.
“Espera-se que a Procuradoria-Geral da República, ao ser acionada pelo Supremo Tribunal Federal, possa cumprir com serenidade, independência e imparcialidade sua missão institucional, debruçando-se efetivamente sobre provas concretas e afastando-se definitivamente de meras ilações. Confiamos que o restabelecimento da verdade encerrará a longa sequência de narrativas políticas desprovidas de suporte fático”, declarou.
A Polícia Federal (PF) indiciou Bolsonaro, os ex-ministros Braga Netto, Augusto Heleno e Paulo Sérgio Nogueira, além de outras 33 pessoas. A acusação envolve crimes como tentativa de golpe de Estado, tentativa de abolição do Estado democrático de direito e organização criminosa.
Segundo a PF, as investigações apontam a existência de uma “organização criminosa” que agiu de maneira coordenada em 2022, buscando manter Bolsonaro no poder, mesmo após as eleições. A investigação foi conduzida por quase dois anos, utilizando uma série de diligências policiais, como quebras de sigilos telemáticos, telefônicos, bancários e fiscais, além de colaboração premiada e buscas e apreensões.
O ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem, atualmente deputado federal, também foi indiciado. A PF informou que o relatório final já foi entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF).
A PF destacou a atuação de diferentes núcleos dentro da organização criminosa, incluindo um de desinformação e ataques ao sistema eleitoral, outro de incitação de militares à adesão ao golpe de Estado, e ainda núcleos operacionais de apoio às ações golpistas, inteligência paralela e cumprimento de medidas coercitivas.
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