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“Criminalidade no Pelourinho tem afetado o desenvolvimento do turismo”, diz presidente da Ache

Protesto por mais segurança vai ocorrer às 10h, da próxima sexta-feira (28), no Terreiro de Jesus

Após dois turistas romenos serem agredidos, o presidente da Associação do Centro Histórico Empreendedor (Ache), José Iglesias Garcia, convocou trabalhadores e moradores para o protesto pacífico por mais segurança no Centro Histório de Salvador, às 10h, da próxima sexta-feira (28), no Terreiro de Jesus. 

O caso dos estrangeiros da Romênia não é o primeiro que ocorre no Pelourinho, que ao longo dos anos é palco de formação da criminalidade, principalmente por conta atuação dos que são chamados hoje de menores infratores e amanhã de criminosos. Apesar de todos os esforços que os gestores municipal e estadual tenham dedicado para vender a cidade em rotas de turismo nacional e internacional, segundo Iglesias, as ações da criminalidade têm afetado o desenvolvimento local.

“Não podemos ter um dos principais pontos turísticos do estado povoado por dependentes químicos. Eles são muito perigosos porque andam armados com facas, vidros entre outras armas brancas para se proteger e, então, aporoveitam também para cometer furtos e roubos”, disse durante entrevista ao jornal Nova Brasil Salvador, da rádio Nova Brasil FM, com o editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, nesta terça-feira (25).

Outro ponto a ser debatido, além da presença dos usuários de drogas, são os assédios praticados por vendedores ambulantes, assim como os que trabalham com as tradicionais pinturas tribais. Um dos casos que viralizou, mesmo que não tenha sido no Centro Histórico, foi do fotógrafo e influencer Kadu Pacheco, que divulgou irritação após levar um prejuízo no valor R$ 120, enquanto circulava no Farol da Barra, um dos principais cartões postais de Salvador. 

Na avaliação de Iglesias, muitos dos criminosos e usuários químicos se travestem de trabalhadores informais para assediar e extorquir os turistas. “A Ache não é contrária ao trabalho informal, muito pelo contrário. Precisamos muito fazer um trbalho de inclusão social, agora que esse trabalho seja feito com responsabildiade. Não podemos mais aturar que o trabalho informal do Centro Histórico que atue desta forma. Precisamos de um ordenamento, de criar regras, e ser bastante duros com aqueles que não se adequarem, porque todo lugar precisa de ordem”, disse o empresário.

“Precisamos que a prefeitura resolva esse problema porque não podemos mais aceitar que o Centro Histórico, que é uma área de comtemplação, se transforme, talvez, numa das áreas mais inóspitas da nossa cidade”, cravou acrescentando ainda que há relatos de pessoas que não conseguem ficar no lugar por 30 minutos por conta dos assédios.

Críticas no TripAdvisor

“As avaliações do TripAdvisor tem coisa terríveis sobre o nosso Centro Histórico, que é imbativel em acumular avaliações negativas, se comparadas a outros Centros Históricos da América Latima, de locais que tenham a realidade bem parecida com a nossa”, completou.

Na plataforma, o Pelourinho recebe pontuação de 4,0 de 5 com 17.355 avaliações, sendo elas 7.802 classificada como ‘Excelente’; 6.021 ‘Muito Boa’; 2.522 ‘Razoável’; além de 630 ‘Ruim’ e 380 ‘Horrível’. Entre os comentários mais recentes, datado do último sábado (22), dia em que ocorreu o ataque aos romenos, um usuário escrever: “Não vão para o Pelourinho. Lugar fica cada vez mais violento. Vários turistas estão sendo roubados e feridos. O lugar é cheio de história, mas é cheio de violência também. A cada 10 minutos alguém se aproxima e tenta tirar seu dinheiro de vários modos”.

Outro disse: “O lugar é bonito, repleto de história. Mas também é cercado de pobreza e violência. Se for, vá sem celular, adornos valiosos, joias nem pensar. Contrate um guia, será mais seguro. Não indico a nenhum turista visitar o Centro Histórico sozinho. Mesmo morando na cidade há mais de 20 anos, não me sinto segura. Tem muita polícia, mas tem mais bandidos”.

Em comentários mais antigos, mas ainda no mês de abril, usuários da plataforma avaliaram positivo a visita ao Centro Histórico de Salvador, mas, em sua maioria, grafaram a importância do guia turístico. 

“Um pouquinho de vontade política a gente vai ter um Centro Histórico melhor. Então, convocamos a todos os profissionais de turismo, moradores, a comparecer a nossa manifestação, no Terreiro de Jesus”, finalizou o presidente da Associação do Centro Histórico Empreendedor (Ache), José Iglesias Garcia.

Leia também:

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Assista a entrevista:

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