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“O rompimento do teto dos gastos vai afetar a vida do brasileiro”, diz Felipe D’Avila ao falar que “a democracia brasileira está em risco, sim”

D'Ávila é o pré-candidado ao Palácio do Planalto pelo Partido Novo 

A gasolina em alta pela 4ª semana consecutiva, superando novo recorde com preço médio nos postos de combustíveis do país a cerca de R$ 8,99; o botijão de gás, sendo o mais caro da história, com custo final de R$ 115, aproximadamente; sem contar do poder de compra cada vez mais reduzido do brasileiro. Estes são os principais pontos que o pré-candidato ao governo federal do Brasil, Luiz Felipe D’Avila (Novo), apontou como efeitos do rompimento dos gastos públicos do governo Bolsonaro.

Em entrevista com o editor chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, para o  jornal A Tarde, D’Avila criticou os partidos chamados ‘terceira via’, que não têm a devida força para disputar as eleições e competir com o radicalismo causado por lideranças populistas como Lula (PT) e Bolsonaro (PL). Ele reforça que por estas razões que o partido Novo se distancia de tais práticas e foca no entendimento das preocupações do povo.

“A terceira via passou a ser o ‘nem, nem’. Nem Lula, nem Bolsonaro. Com esse slogan, nunca vai ganhar a eleição e nunca vai furar a bolha do radicalismo. Pois qual a resposta que as pessoas querem ouvir? Como é que vai ter mais dinheiro no meu bolso? Como vai ter mais emprego na minha casa? Por isso que eu estou dizendo, é uma terceira via que não tem um mote. Um mote conecta a política com as pessoas”, disse. “Por isso que nós nos distanciamos dessa conversa. A segunda coisa é que essa bolha do radicalismo, esses males que o populismo de esquerda e de direita causaram certamente virão à tona durante a campanha”, acrescentou.

Para D’Avila as Eleições 2022 vão trazer à tona casos de escândalos de corrupção, do Mensalão, do Petrolão, do governo Lula, assim como Bolsonaro, que vendeu a moeda de que seu governo não teria corrupção e se tornou o presidente com o maior escândalo de propina com recursos do Ministério da Educação (MEC), além de demonstrar apatia pelas vidas perdidas para a Covid-19. 

“E fora que romper o teto do gasto, estourou as contas públicas, está repetindo a Dilma Rousseff. Quase a gente pode chamar agora de Bolsodilma. É igualzinho. Destrói agora as contas públicas, aumenta de forma irresponsável o preço dos alimentos e do gás. Então, essa irresponsabilidade do rompimento do teto dos gastos não é uma coisa apenas de economista fictício”. ” Vai afetar a vida do brasileiro”, enfatizou. 

“E finalmente o presidente (Bolsonaro) que está querendo desestabilizar a democracia, criticando a legitimidade das eleições limpas no Brasil, criticando o Supremo Tribunal Federal. Então não é assim que se faz democracia. Por isso que eu digo que a democracia brasileira está em risco, sim. Aliás, no seu maior risco desde a redemocratização em. E o populismo, seja ele de direita ou esquerda, tem sim como seu objetivo final debilitar a democracia no Brasil, porque eles se arvoram o direito de ser o único representante legítimo da vontade popular, o que não é verdade”, acrescentou.

O Oeste da Bahia e a sua importância para a economia nacional

Ele pontua que o país tem uma dívida atual em torno dos R$ 450 bilhões de juros sobre a dívida do tesouro nacional. Já o orçamento para investimentos nas áreas de saúde, educação, saneamento básico, por exemplo, é dez vezes menor que o valor da dívida – R$ 42 bilhões. “Isso é o custo da irresponsabilidade na gestão das contas públicas”, salientou. 

D’Ávila ainda avaliou que grandes países hoje, tem o sucesso econômico associado ao mercado internacional, como China e Coreia do Sul, chamados de Tigres Asiáticos. Como programa de governo, ele ressaltou que “a primeira meta é a abertura unilateral da economia, porque todo país que prospera, que melhora a vida das pessoas, que gera renda e emprego, que foi capaz de tirar milhares de pessoas da miséria, foram países capazes de competir no comércio global. Nenhum país ficou rico fechando-se em políticas de reserva de mercado, subsídio e protecionismo”.

O pré-candidato também referiu-se à região oeste da Bahia e a sua importância para a economia nacional e como a agricultura baiana pode elevar o país em ranking de mercado internacional. “A região ali de São Desidério, de Luís Eduardo Magalhães, de Barreiras… Ali é o epicentro da produção de soja, de algodão, é a agricultura mais produtiva e moderna do Brasil. Ali está o Brasil que dá certo. Porque eu quero ver quem produz soja e mantém 35% de reserva do cerrado. Quero ver quem é capaz”, pontuou.

“Os Estados Unidos não têm uma árvore lá no plantio de soja. É tudo máquina grande. Se você estiver um dia lá com calor, querendo uma sombrinha, não tem nada para ficar na sombra. A gente mantém 35% de reserva legal aqui no cerrado brasileiro e planta soja com uma eficiência gigantesca. Então isso é o Brasil do futuro. O Brasil das energias renováveis. Também a Bahia, outro grande exemplo trabalhando nessa área de eólica, solar, ali na região de Guanambi, Caetité, várias outras áreas da Bahia crescendo nesse polo que o Nordeste será o maior produtor de energia renovável do mundo”, acrescentou.

Confira a entrevista:

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