O presidente Lula (PT) embarcou, na manhã deste sábado (20), para Nova York, nos Estados Unidos, para participar da 79ª edição da Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A previsão é que o petista chegue na cidade por volta das 17h pelo horário local (18h pelo horário de Brasília).
Lula ficará nos Estados Unidos até a próxima quarta-feira (25) e o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) , que o acompanhou até a base aérea de Brasília neste manhã, assume o comando do país. Ao todo, sete ministros integram sua comitiva. São eles: Marina Silva (Meio Ambiente), Fernando Haddad (Fazenda), Esther Dweck (Gestão e Inovação em Serviços Públicos), Anielle Franco (Igualdade Racial), Luciana Santos (da Ciência e Tecnologia), Sonia Guajajara (Povos Indígenas) e Vinícius Carvalho (Controladoria-Geral da União).
Antes da assembleia, o petista participará, neste domingo (22), do “Pacto para o Futuro”, outro encontro organizado pela ONU para discutir com os países temas como cooperação digital, desenvolvimento sustentável, reforma da governança global e paz e segurança internacional.
Como já é tradição, o Brasil será o primeiro a discursar na assembleia-geral da ONU que se iniciará, na próxima terça-feira (24). O presidente falará logo após os discursos do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e do presidente da reunião, de Philemon Yang.
Mesmo com as ondas de incêndios e queimadas que se alastram no país nas últimas semanas, o combate às mudanças climáticas será um dos temas que deverá ser abordado por Lula na assembleia-geral, assim como a necessidade de colocar um fim às guerras da Ucrânia e Faixa de Gaza, e o combate à fome. Ainda em Nova York, o presidente também participará de encontros bilaterais com outros chefes de Estado.
Defesa da democracia
Ainda na terça, após o discurso na assembleia-geral, Lula vai presidir, ao lado do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sánchez, do encontro “Em defesa da democracia, combatendo os extremismos”. O governo brasileiro ainda não divulgou quais presidentes e primeiro-ministros confirmaram presença na reunião paralela, que tem como objetivo debater maneiras para fortalecer a democracia e o combate à desinformação, fake news e ao extremismo. Neste dia, são esperadas também que a recente eleição da Venezuela e a perseguição do presidente Nicolás Maduro a opositores sejam temas do evento.
Leia também:
ONU denuncia recorde de mortes de trabalhadores humanitários em 2023
ONU diz que Venezuela não foi transparente e íntegra nas eleições
Em reunião com governadores e ministros, Rui Costa anuncia reestruturação de Defesa Civil Nacional