Lula assina lei que reconhece Eduardo Campos como Herói da Pátria
Atualmente, 26 nomes aguardam registro nas páginas de aço
Eduardo Campos, ex-governador de Pernambuco e ex-ministro, foi oficialmente reconhecido como Herói da Pátria pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A assinatura do projeto de lei ocorreu nesta terça-feira (15) e foi marcada pela presença de familiares do político, incluindo os filhos Pedro Campos (PSB-PE) e João Campos (PSB), além de sua viúva, Renata Campos.
Eduardo Campos faleceu aos 49 anos em um acidente aéreo em Santos (SP) durante sua campanha presidencial em 2014. O deputado Pedro Campos destacou que a iniciativa surgiu em decorrência da saudade e das lembranças que marcam os dez anos da morte do pai, completados em 13 de agosto. Ele expressou sua visão sobre a figura de Eduardo Campos, afirmando que “como filho, já nasci tendo ele como herói”, e ressaltou a importância de relatar a contribuição de seu pai para o país.
Durante a solenidade, Lula elogiou a trajetória política de Eduardo Campos e frisou que sua inclusão no rol de heróis busca evidenciar que a política pode ser humanizada. O presidente também abordou questões relacionadas à memória histórica, criticando a esquerda por, segundo ele, prestar mais atenção àqueles que são alvo de críticas do que aos que realmente merecem ser exaltados.
“(Uma vez) eu disse que a esquerda tinha uma deficiência muito grande. A gente passava o tempo inteiro criticando os assassinos, e a gente não valorizava os mortos, ou seja, ao invés de a gente enaltecer os nossos heróis que morreram na luta contra a ditadura militar, a gente ficava enaltecendo os autores da morte. Era uma inversão. É que os assassinos ficavam mais conhecidos do que as pessoas que tinham sido vítimas. E a gente, então, não ia construindo nenhum herói”, disse Lula.
Apesar da sanção da lei, o nome de Eduardo Campos não poderá ser imediatamente incluído no Livro de Heróis e Heroínas da Pátria, conhecido como Livro de Aço, devido à falta de páginas disponíveis para novas homenagens. Para que o nome do ex-governador seja adicionado, seria necessário um processo licitatório para a criação de novas páginas, além de aprovação do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).
Para a inclusão, é exigido que o homenageado tenha falecido ou esteja presumidamente morto há pelo menos dez anos, uma regra que não se aplica a combatentes mortos em batalha. O último nome a ser registrado no Livro de Aço foi o de Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, em 2018.
Atualmente, 26 nomes aguardam registro nas páginas de aço, incluindo figuras proeminentes da história do Brasil, como Juscelino Kubitschek, Ulysses Guimarães, Chico Xavier e Padre Cícero.
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