Nesta sexta-feira, (28), o presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou seu compromisso com o equilíbrio das contas públicas, e que fará os ajustes necessários, mas sem comprometer os mais pobres no processo. Ele enfatizou também que não pretende retroceder em medidas como a correção do salário mínimo pela inflação.
Lula também respondeu às críticas de que o mínimo estaria alto, afirmando que o “O mínimo é o mínimo”, e enfatizando sua prioridade em proteger os interesses da população mais vulnerável. “Agora mesmo estão dizendo que é importante ter preocupação de ajuste fiscal, que o salário mínimo está ficando muito alto. Que salário mínimo alto? O mínimo é o mínimo, não tem nada salário-mínimo alto” declarou o presidente.
A declaração de Lula ocorre em meio a pressões do setor produtivo e do mercado financeiro para que o governo federal adote medidas de corte de gastos. Integrantes da equipe econômica têm mencionado a possibilidade de limitar supersalários no funcionalismo e revisar benefícios previdenciários, mas enfrentam resistência do presidente.
Lula ressaltou que o governo está realizando um pente-fino em benefícios sociais para evitar fraudes, garantindo que apenas quem realmente precisa receba os recursos. Ele assegurou que os programas sociais continuarão atendendo os mais necessitados, sem comprometer o compromisso histórico do seu governo com a redução das desigualdades.
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