O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, participou, nesta quarta-feira (7), do lançamento de um programa de qualificação profissional em parceria com o Governo do Estado da Bahia e a Comissão de Emprego local. O evento, que visa capacitar milhares de baianos para o mercado de trabalho, contou com a presença de autoridades estaduais e parceiros do setor privado.
Marinho destacou que o programa é destinado a todos os estados brasileiros, com uma atenção especial para a Bahia, devido ao esforço contínuo do estado em resistir ao desmonte das redes de qualificação e medição da mão de obra.
“A Bahia se destacou pela resistência ao enfrentar esses desafios, merecendo assim um investimento significativo de 56 milhões de reais, além de outros programas já implementados,” afirmou o Luiz Marinho.
A iniciativa, que faz parte do projeto União Criativa com a Juventude, busca conectar trabalho e educação, uma parceria crucial entre o Estado e a Microsoft.
“Esse é um programa que estamos implementando em todo o Brasil. É uma ferramenta à distância, mas também incentivamos o processo presencial, misto, pois o contato presencial pode fidelizar mais os participantes,” explicou Marinho. O ministro enfatizou a importância de integrar essas ações nas redes estaduais de educação, potencializando a capacidade de aprendizado e qualificação dos jovens.
Qualificação
Marinho abordou a relação entre o movimento sindical e o governo, salientando a necessidade de requalificar a condição dos trabalhadores junto às empresas.
“Assistimos ao processo de desmonte dos sindicatos brasileiros e das políticas públicas. Estamos com um curso em andamento para 900 novos auditores para reforçar a fiscalização, mas é crucial que os sindicatos estejam presentes e ativos,” destacou.
Marinho criticou o enfraquecimento dos sindicatos, resultado de políticas anteriores, e reafirmou o compromisso do governo em recriar condições para que essas entidades possam representar adequadamente os trabalhadores. “A negociação coletiva e as concessões coletivas precisam ser reforçadas, e isso só é possível com sindicatos fortes e representativos. Estamos trabalhando junto ao parlamento para recriar essas condições,” concluiu.
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