João Roma critica decisão do STF e diz que Bolsonaro é alvo de perseguição política
Deputado estadual Leandro de Jesus (PL) classificou julgamento como ‘político’, sem fundamentos sólidos e baseado em ‘opiniões, sem fatos, sem provas’

O presidente do PL Bahia, João Roma, manifestou, nesta quarta-feira (26), indignação com a decisão do STF de tornar réus o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe. Ele usou uma frase do filósofo grego Platão e declarou: “O juiz não é nomeado para fazer favores com a justiça, mas para julgar segundo as leis“.
Ele apontou perseguição contra Bolsonaro e afirmou que o ex-presidente tem sido alvo de um esforço para condená-lo. “Não há constrangimento em violar a legislação em nome de um projeto ideológico para a manutenção do status quo“, afirmou o ex-ministro da Cidadania no governo Bolsonaro.
Ele ressaltou que o ex-presidente, com “firmeza e coragem”, está enfrentando seus acusadores, com a convicção de que “a (in)justiça dos homens jamais será maior do que a Justiça de Deus“.
Deputado diz que STF não conseguiu apontar crimes
O deputado estadual Leandro de Jesus (PL) também se manifestou sobre a decisão da 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele classificou o julgamento como “político”, sem fundamentos sólidos e baseado em “opiniões, sem fatos, sem provas, tudo na base do achismo e da sua vontade ideológica“.
Leandro questionou a acusação e afirmou que “nem eles conseguem apontar” o crime cometido por Bolsonaro. O parlamentar também destacou irregularidades no processo, mencionando que o julgamento não deveria ter ocorrido na primeira turma, mas no plenário.
“A instância também é de se questionar, mas eles não estão preocupados com legalidade“, afirmou Leandro. Para ele, o processo é marcado por vingança, perseguição e invenções, demonstrando uma clara falta de respeito pelas normas jurídicas.
Segundo ele, a direita no Brasil está mais forte do que nunca. “Infelizmente, é neste cenário que vivemos hoje. Estão focados em derrotar a Direita no Brasil, mas eles não sabem que estamos mais fortes do que nunca. Não vamos desistir da nossa nação“, afirmou o deputado.
Bolsonaro rebate acusações
Após a decisão, Bolsonaro classificou as acusações como “graves e infundadas“. Ele criticou o governo atual e os ministros do STF, além de relembrar sua gestão. O ex-presidente não acompanhou o julgamento presencialmente no STF, optando por assistir no gabinete do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ).
Antes do pronunciamento, afirmou estar “feliz” em rever a imprensa. “Vivemos um momento de intranquilidade no Brasil, por causa da criatividade de alguns“, disse, lendo um texto.
“Espero botar um ponto final nisso aí. Parece que tem algo pessoal contra mim e as acusações são muito graves, são infundadas“.
Bolsonaro negou envolvimento com os atos de 8 de janeiro de 2023, quando os prédios dos Três Poderes foram depredados em Brasília.
“Uma das acusações é a de destruição de patrimônio. Só se for por telepatia“, disse, lembrando que estava nos Estados Unidos na data. “Eu fiz um vídeo pedindo para que eles desmobilizassem. Eu não tinha intenção nenhuma de parar o Brasil, criar o caos“.
O ex-presidente também questionou a ausência de uma live feita por ele em 30 de dezembro de 2022 nos inquéritos conduzidos pelo ministro Alexandre de Moraes. Disse que não participou de articulações para um golpe e que seguiu as regras democráticas. “Sabemos dar valor à liberdade”, afirmou.
Bolsonaro voltou a criticar o sistema eleitoral brasileiro e defendeu o voto impresso. “Não sou obrigado a confiar e acreditar num programador“, declarou. “Na Venezuela, só foi possível detectar fraude no ano passado com o voto impresso“.
Ele também atacou a atuação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o pleito de 2022. “Durante as eleições de 2022, o TSE jogou pesado contra eu e a favor do Lula (…) E mais grave ainda: o TSE fez uma campanha massiva para jovens tirarem os títulos“, disse, alegando que a maioria dos eleitores de 16 a 18 anos vota na esquerda.
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