Como manda a tradição, o prefeito de Salvador e candidato à reeleição, Bruno Reis (União Brasil), marcou presença, neste sábado (7), no desfile cívico-militar do 7 de Setembro, acompanhado de sua vice, Ana Paula Matos (PDT), no bairro Campo Grande. Assim como ele, também acompanha o evento o candidato Geraldo Jr (MDB), representando o governador Jerônimo Rodrigues (PT), que não compareceu nas comemorações de 202 anos de Independência do Brasil na capital baiana.
Em entrevista, Bruno falou sobre a importância da data e voltou a dizer que acredita que as eleições municipais de 2024 serão definidas ainda no primeiro turno. Ao Portal M!, na última segunda-feira (2), o candidato à reeleição pregou um discurso de humildade e “pé no chão”, depois das pesquisas de intenção de votos indicarem um favoritismo ao seu favor e apontarem vitória no dia 6 de outubro.
“Eu sempre disse isso, que as eleições seriam de um turno, independente de quem fosse vencer, pela menor quantidade de candidatos da história. E graças ao trabalho que a gente está realizando, graças agora que as pessoas estão tendo a oportunidade de conhecer os candidatos, as contradições, a história de cada um, o que efetivamente cada um já realizou, o que fez e o que não fez, a gente avança sim para vencer essas eleições no primeiro turno”, afirmou Bruno Reis.
Além disso, o prefeito reforçou que a sua aliança é com o povo de Salvador, quando questionado sobre a possível associação com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), utilizada na campanha eleitoral do seu principal adversário e ex-aliado, Geraldo Jr. Do mesmo modo, Bruno aproveitou para alfinetar o emedebista, dizendo que não quer apoio das autoridades e sim da população da capital baiana, em resposta à estratégia do vice-governador de nacionalizar a disputa municipal.
“Já disse e repito, a minha aliança é com o povo da cidade. Quando tem gente brigando aí para ter o apoio das autoridades, dos poderosos, eu quero ter o apoio do povo da minha cidade. Hoje é 7 de Setembro, dia da Independência do Brasil, uma data extremamente importante para a nossa história, e se tem uma coisa que o povo soteropolitano é independente, não aceita ser mandado por ninguém. Não é ninguém que vai vir de fora e vai aqui decidir eleição”, declarou.
Diante deste contexto, Bruno Reis também frisou que vai manter uma boa relação institucional com o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e com o governador da Bahia, da mesma forma que fez em seus últimos 4 anos de mandato. Em seus dois primeiros anos de governo, o Brasil estava sob o comando de Bolsonaro e a Bahia sob a gestão do atual ministro da Casa Civil, Rui Costa (PT).
“Terei, com todo respeito e humildade, a melhor relação institucional com o presidente e com o governador. Até porque já estou governando com dois presidentes e com dois governadores diferentes. E, em nenhum momento, a cidade deixou de avançar, pelo contrário. Nesses 2 últimos anos, então, pós-pandemia, nós decolamos. Foi um volume de entregas nunca visto em nenhum outro momento da história dessa cidade”, reiterou.
7 de Setembro
Bruno Reis também reforçou a representatividade do Dia da Independência na construção de um país democrático e falou sobre o desenvolvimento do Brasil depois de ter a sua autonomia.
“A data representa a nossa independência. O momento em que o Brasil deixa de estar subordinado aos portugueses e passa a ter sua autonomia. Isso, sem sombra de dúvidas, permite que nós cheguemos hoje aqui, com todas as conquistas que nós alcançamos de um país democrático, de um país que tem sua soberania, que permitiu a gente se desenvolver, permitiu a gente construir uma nação melhor. Imagine se nós ainda fôssemos Colônia, pertencêssemos a Portugal, com certeza o Brasil não seria essa pujança que é hoje”, ressaltou.
Bruno também frisou o poder do povo nas eleições municipais de 2024 e disse que, assim como no Brasil, os eleitores vão escolher de forma livre o melhor nome para governar a cidade.
“O povo, de forma soberana e com sua autonomia, um povo que tem história e foi responsável pela expulsão definitiva dos portugueses do Brasil, não aceita ser subserviente a quem quer que seja. Então, o povo de Salvador vai escolher de forma livre, autônoma, sem interferência de quem quer que seja, quem é o melhor para governar os destinos desta terra”, acrescentou.
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