O preço da cesta básica em Salvador sofreu redução de -3,28% em agosto, segundo levantamento Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Outras 16 cidades também tiveram queda no preço.
As principais quedas foram registradas em Fortaleza (-6,94%), João Pessoa (-4,10%), Goiânia (-4,04%), Porto Alegre (-3,78%), Florianópolis e Natal (-3,38%).
A lista de alimentos foi elaborada para atender às necessidades nutricionais de um trabalhador, buscando assegurar seu bem-estar. O Dieese destaca que, além da quantidade, a composição da cesta foi adaptada para diferentes regiões do país, levando em consideração os hábitos alimentares locais.
Entre os produtos incluídos na cesta estão alimentos como arroz, feijão, carne, leite e pão, elementos essenciais para uma alimentação equilibrada. As variações regionais refletem as diversidades culturais e gastronômicas do Brasil.
Em agosto de 2024, a cesta básica mais cara foi registrada em São Paulo. Segundo o Dieese, para atender às necessidades constitucionais do trabalhador, o salário mínimo deveria ser de R$ 6.606,13, ou 4,68 vezes o piso atual de R$ 1.412. Com o desconto de 7,5% da Previdência Social, o trabalhador que recebe o salário mínimo comprometeu 50,13% de sua renda líquida para adquirir a cesta básica.
O tempo necessário para comprar os itens da cesta básica em agosto foi de 102 horas e 1 minuto, uma redução em relação a julho de 2024, quando o tempo foi de 105 horas e 8 minutos. No mesmo período em 2023, esse tempo foi ainda maior, alcançando 109 horas e 1 minuto.
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