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Número de Microempreendedores Individuais da Bahia aumenta em 11,1% entre 2021 e 2022

Número de MEIs na Bahia cresce em 11,1%
Entre os estados do Brasil, o IBGE-BA verificou a 4ª menor taxa de saída de MEIs

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta quarta-feira (21), o número de cadastros de Microempreendedores Individuais (MEIs) em 2022 e confirmou um aumento de 11,1% na Bahia em relação ao ano de 2021, sendo o estado com a 15ª maior ampliação.

Em 2022, a Bahia contou com 774.505 MEIs, um acréscimo equivalente à 77.402 microempreendedores de um ano para o outro. Além disso, o estado apresentou o 7º maior crescimento de cadastros entre as unidades da Federação, a 4ª menor taxa de saída de atividades e, por isso, se tornou o 6º maior contingente de MEIs do Brasil, representando um valor de 5,3% do país. A Bahia também registrou o

Por outro lado, o número de Microempreendedores Individuais com trabalho em empresas formais, passou de 22,7% em 2021, para 18,0% em 2022. Assim, a Bahia deixou de ser o estado com a 3ª maior participação de MEIs entre trabalhadores, passando à 13ª posição.

MEIs no Brasil

No cenário nacional, o IBGE identificou que o número de MEIs passou de 13.076.206 para 14.567.653, entre período levado em consideração, representando um aumento de 1.491.449 (11,45%) em um ano.

Porém, assim como na Bahia, o Brasil perdeu trabalhadores de empresas formais, com um recuo de 19,1% em 2021, para 18,8% em 2022. Nos anos de pesquisa, os estados com mais cadastros foram Rio de Janeiro (23,9%), Espírito Santo (23,4%) e Minas Gerais (20,3%).

Entradas e saídas

No fim das contas, o saldo nacional de Microempreendedores Individuais foi positivo, visto que o saldo médio chegou a 1,5 milhão de novas adesões. No total, foram 2.664 milhões de aberturas de CNPJs e mais 39 mil CNPJs pré-existentes, enquanto que 1.173 milhão de pessoas encerraram suas atividades e mais de 244 mil CNPJs migraram para outro regime.

Importante destacar que dos 2,6 milhões que aderiram ao MEI em 2022, cerca de 1,7 milhão vinham de um desligamento de empregos formais. Desse contingente, 60,7% tiveram demissão involuntária, por decisão do empregador ou por justa causa.

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Foto: Tiago Queiroz/Estadão