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Economia baiana tem alta no terceiro trimestre de 0,8%, aponta SEI

Agropecuária e serviços ajudaram a elevar índice

O Produto Interno Bruto (PIB) baiano apresentou crescimento de 0,8% no terceiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2018. As informações foram divulgadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), nesta quinta-feira (5).

Segundo a autarquia, o resultado foi  decorrente do crescimento de 0,9% no Valor Adicionado das atividades econômicas e da retração de 0,3% nos impostos. A elevação, neste período, foi decorrente das seguintes variações dos setores produtivos da economia baiana: agropecuária (0,8%), indústria (-1,9%) e os serviços (1,9%).

Em valores correntes, o PIB no terceiro trimestre de 2019 totalizou R$ 73,7 bilhões, sendo R$ 65,9 bilhões referentes ao Valor Adicionado a preços básicos – o que representa 89% do PIB – e R$ 7,8 bilhões aos Impostos sobre Produtos líquidos de Subsídios. 

No que diz respeito aos grandes setores, a Agropecuária apresentou valor adicionado de R$ 6,8 bilhões, a Indústria R$ 14,5 bilhões e os Serviços R$ 44,7 bilhões. Levando-se em conta a série com ajuste sazonal (3º trimestre de 2019 ante o 2º trimestre de 2019), a taxa foi de -0,6%.

“O setor de serviços baiano foi o principal destaque deste trimestre, ao registrar expansão de 1,9% e indicar um processo de recuperação da economia visto que a dinâmica desse setor está diretamente associada à capacidade de compra das famílias e seu potencial de disseminação sobre toda a economia”, avaliou o secretário estadual do Planejamento, Walter Pinheiro.

Já com relação à indústria baiana, a SEI apontou que o destaque positivo ficou com a construção civil, que cresceu 2,7% e com a atividade de eletricidade e água, com alta de 3,7% devido ao aumento da geração de energia em 38,0%.

No acumulado de janeiro a setembro, a economia baiana registrou expansão no PIB em volume de 0,7% e o Valor Adicionado com alta de 0,8%. Essa taxa de crescimento do PIB deve-se ao comportamento do setor agropecuário, que expandiu 0,6% e principalmente ao setor de serviços, que cresceu 1,5% devido à recuperação na atividade de comércio (0,8%), das taxas verificadas na administração pública (0,9%) e nas atividades de transportes (4,3%).