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Com retirada na Cisjordânia, governo já repatriou 1.443 brasileiros das áreas de conflito

Ministério das Relações Exteriores anunciou que 33 repatriados estão a caminho do Brasil

O Ministério das Relações Exteriores anunciou que 33 brasileiros que estavam na Cisjordânia e haviam manifestado interesse na repatriação foram resgatados nesta quarta-feira, dia 1º. Brasileiros de 12 famílias – 12 homens, 10 mulheres e 11 crianças – foram conduzidos em ônibus e vans alugados pela Representação Brasileira em Ramallah até a cidade de Jericó.

“Os veículos foram identificados com a bandeira do Brasil. Para fins de segurança, as placas, trajetos e listas de passageiros foram informados às autoridades da Palestina e de Israel”, declarou o embaixador da Representação Brasileira em Ramallah, Alessandro Candeas, em nota divulgada pelo Itamaraty.

Em Jericó, os brasileiros realizaram os processos de migração e foram direcionados para cruzar a fronteira com a Jordânia, onde embarcaram em outro ônibus e foram levados até a capital Amã. Lá, embarcaram em uma aeronave do governo federal, com destino à Base Aérea de Brasília.

De acordo com o Itamaraty, os repatriados terão como destino final as cidades de Foz de Iguaçu, São Paulo, Florianópolis, Recife, Rio de Janeiro, Fortaleza, Curitiba, Goiânia, Brasília e Porto Alegre.

A repatriação é mais um capítulo da operação Voltando em Paz, lançada pelo governo federal após o início da guerra entre Israel e Hamas. Oito aeronaves já vieram de Israel e uma da Jordânia, totalizando 1.443 brasileiros e três bolivianas, além de 53 animais de estimação, repatriados quando o voo vindo da Jordânia for concluído.

Saída de Gaza

Nesta quarta-feira, dezenas de estrangeiros e cidadãos palestinos com dupla cidadania começaram a deixar a Faixa de Gaza e atravessam para o Egito pela passagem de Rafah. Essa foi a primeira vez que fronteira foi aberta para saída de pessoas desde o início do conflito, mas brasileiros não foram incluídos na listagem. “Novas listas serão publicadas em breve e nossos brasileiros devem estar nelas”, afirmou o embaixador Candeas.

 

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