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Jerônimo rebate críticas e defende aliança com Geraldo Júnior em Salvador

Jerônimo rebate críticas e defende aliança com Geraldo Júnior em Salvador
Governador baiano critica insinuações de oportunismo e defende aliança estratégica com Geraldo Júnior, destacando trajetória política do candidato

Em entrevista realizada na manhã desta terça-feira (20), durante o evento de entrega de ambulâncias na Secretaria de Saúde (Sesab), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) respondeu com firmeza às críticas direcionadas ao candidato Geraldo Júnior (MDB) durante a atual campanha para a Prefeitura de Salvador. As declarações surgem em meio a uma crescente tensão entre as campanhas, com Geraldo sendo alvo de acusações por parte de adversários que o rotulam como “Baratino” e “Lero-Lero”, insinuando que sua campanha estaria baseada em mentiras.

Jerônimo, que tem apoiado ativamente a candidatura de Geraldo Júnior, não hesitou em defender seu aliado. “Fomos buscar Geraldo no outro time, todo mundo sabe. Geraldo não veio pra cá caído do céu, não. Fomos nós, Wagner, Rui, eu, Otto, que fomos lá convidar Geraldo pra vir”, afirmou o governador, lembrando que a aliança com Geraldo foi construída de forma estratégica e consciente, em um momento em que a eleição ainda estava longe de ser definida.

Ele criticou a narrativa de que Geraldo seria oportunista, ressaltando que o candidato deixou uma “teórica candidatura eleita” para se unir ao grupo liderado por Jerônimo e seus aliados. “Agora dizer que é ‘baratino’, e a outra consideração é cuspir no prato que comeu, isso é muito ímpar”, rebateu, sugerindo que as críticas seriam infundadas e desrespeitosas.

O governador também comentou sobre a tentativa de seus adversários de associar Geraldo Júnior à última gestão de João Henrique, conhecida por seus problemas na administração pública. Jerônimo evitou entrar diretamente na polêmica, preferindo destacar a trajetória e a experiência de Geraldo como gestor público. “Geraldo Júnior está pronto, conhece o município de Salvador, foi gestor e secretário municipal, então não é inexperiente”, declarou, defendendo a capacidade de seu candidato de governar a capital baiana.

Para Jerônimo, as críticas dirigidas a Geraldo Júnior demonstram uma falta de foco na campanha. “A Bahia precisa de gente trabalhando, Salvador precisa de gente trabalhando”, afirmou, sugerindo que os ataques são uma distração dos verdadeiros problemas que precisam ser enfrentados na cidade.

O governador concluiu sua fala reafirmando a confiança em Geraldo Júnior e em sua capacidade de liderar Salvador. “Geraldo vai ser prefeito para mostrar como é que se governa uma cidade para todos”, disse, apostando na vitória de seu candidato e na continuidade de um projeto político que, segundo ele, é voltado para o cuidado com as pessoas e o desenvolvimento da cidade.

Contexto e implicações políticas

As declarações de Jerônimo vêm em um momento crucial da campanha, onde as alianças e as críticas podem determinar o rumo das eleições municipais. Ao defender Geraldo Júnior, o governador não só reitera a confiança em seu candidato, como também busca desarmar as críticas que, se não enfrentadas, poderiam minar a campanha.

Essa entrevista sinaliza uma tentativa clara de consolidar o apoio a Geraldo Júnior, destacando sua experiência e competência, enquanto se desvia das críticas relacionadas à gestão anterior de João Henrique, um ponto sensível na memória política da cidade.

A resposta de Jerônimo demonstra a importância estratégica que a eleição em Salvador tem para o grupo político que ele representa, um grupo que inclui figuras de peso como o ex-governador Rui Costa e o senador Jaques Wagner. A defesa enfática de Geraldo Júnior sugere que o governador está disposto a ir até as últimas consequências para garantir uma vitória que manteria seu grupo no controle da capital baiana.

Com a campanha se intensificando, resta saber como os adversários reagirão a essa defesa contundente e como os eleitores interpretarão essas trocas de acusações e justificativas no período que antecede as eleições.

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