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Governador diz que nenhum partido veio para seu time e saiu menor nas eleições

Governador diz que nenhum partido veio para seu time e saiu menor nas eleições
Jerônimo comentou levantamento com número de candidaturas a prefeito e vice do seu grupo político nas eleições em outubro

O governador Jerônimo Rodrigues (PT) afirmou, na manhã desta terça-feira (20), que nenhum partido veio para seu time e saiu menor nas eleições. A declaração é sobre o levantamento inédito divulgado pelo cientista político Cláudio André sobre o número de candidaturas a prefeito e vice na Bahia em outubro.

Segundo o estudo, assim como nas eleições passadas, o PSD possui o maior número de candidatos a prefeito com 227, seguido do PT com 157 e Avante com 132. Já o grupo liderado pelo ex-prefeito ACM Neto (vice-presidente nacional do União Brasil) encolheu. O PP – que desde 2022 faz parte da base oposicionista ao governador, chegou a lançar 177 candidatos em 2020, mas neste ano será apenas 84. O União Brasil saiu de 95 para 81, assim como o Republicanos de 51 para 39 e o PSDB com apenas 19, ante 39 na eleição municipal passada.

O PSD e o PT também lideram a lista com maiores candidatos a vice-prefeito, com 156 e 133, respectivamente. Porém, no 3º lugar é ocupado pelo União Brasil, que possui 108 candidaturas.

“É que no time da gente, a partir de Wagner, nós temos o ganha-ganha, então nenhum partido veio para o time da gente e saiu menor. Pelo contrário, todos os partidos saíram com mais perfeitos, com mais vereadores, com mais deputados, então é o ganha-ganha. Se tiver uma postura de alguns partidos que só querem eles serem o cabeça de chapa, a gente não consegue”, disse o governador ao Portal M! durante a entrega de ambulâncias na Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), no Centro Administrativo da Bahia (CAB), em Salvador.

Segundo o governador, a estratégia do seu grupo político é fazer compensação aos partidos da base, mas sempre analisando o cenário político de cada município antes da definição dos nomes. Outro ponto é tentar apresentar um único nome de sua base para ter mais chances de vencer as eleições, como aconteceu em Salvador em torno da candidatura do vice-governador Geraldo Jr (MDB).

“O PT tem um senador, tem um governador, tem não sei quantos deputados, a matemática é sempre assim. Se nós temos governador e tem um senador, temos que fazer a compensação, porque nós somos um time de nove, dez partidos. Às vezes chegamos em alguns lugares, municípios, chegamos a dez, 15 partidos políticos. Por exemplo, Juazeiro, nós tínhamos cinco, seis bons nomes, mas não era assim tem que ser do PT, tem que ser do PSD, do PDT, não trabalhamos assim. E eu espero que a gente possa cada vez mais, eu trabalho dia e noite para fazer meu papel de governador, mas para fazer uma movimentação política, para qualificar cada vez mais a política da Bahia”, ressaltou.

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Marcelo Camargo/Agência Brasil