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PF pede a Moraes mais prazo para inquéritos das fake news e das milícias digitais

Supremo Tribunal Federal
Fábio Alvarez Shor solicita mais tempo ao STF para prosseguir com investigações

Em ofício enviado ao Supremo Tribunal Federal (STF), o delegado Fábio Alvarez Shor, do setor de contrainteligência da Polícia Federal (PF) pediu mais tempo para a conclusão dos inquéritos das Fake News e das Milícias Digitais, pois a prorrogação é necessária para “prosseguir com as investigações”. Agora cabe ao ministro Alexandre de Moraes, relator das investigações, decidir se autoriza ou não a continuidade dos inquéritos.

O inquérito das fake news investiga ofensas, ameaças e ataques aos ministros do STF e a seus familiares. A investigação foi aberta em março de 2019, por ordem do ministro Dias Toffoli, que na época dirigia o tribunal. Foi nessa investigação que o ministro Alexandre de Moraes mandou prender dois homens que ameaçaram a família dele. Entre os investigados, esta o ex-presidente Jair Bolsonaro.

Já a investigação das milícias digitais foi instaurada a partir do compartilhamento do material colhido no inquérito dos atos antidemocráticos, em outubro de 2022. Na ocasião, o caso precisou ser arquivado por determinação da Procuradoria-Geral da República (PGR). Antes de encerrá-lo, porém, Moraes autorizou o intercâmbio de provas e mandou rastrear o que chamou de “organização criminosa”.

Em um relatório parcial da investigação sobre os inquéritos das fake news e das milícias digitais, remetido ao STF em fevereiro de 2022, a PF afirmou que os elementos colhidos até então corroboravam a hipótese de uma “atuação orquestrada” para promover desinformação e ataques contra adversários e instituições com objetivo de “obter vantagens para o próprio grupo ideológico e auferir lucros diretos ou indiretos por canais diversos”.

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Reprodução/CNJ