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Mulher é presa por golpe de venda de postos de trabalho em repartições públicas

Prejuízos causados pela suspeita são estimados em até R$ 2 milhões

Uma mulher foi presa nesta segunda-feira (27), em Salvador, suspeita de se apresentar como servidora pública para vender postos de trabalho em repartições públicas.

Equipes do Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e a Lavagem de Dinheiro (Draco) cumpriram o mandado de prisão preventiva contra a suspeita durante a segunda etapa da Operação SAC.

De acordo com as investigações, a mulher oferecia cargos públicos mediante pagamento de valores que variavam entre R$ 3 e R$ 60 mil, a depender do suposto cargo negociado.

Ainda conforme as apurações, a suspeita se passava por servidora pública de uma instituição onde ela foi funcionária terceirizada e utilizava um uniforme para ter acesso aos órgãos públicos e conseguir ludibriar as vítimas.

Os investigadores apontam ainda que 65 pessoas foram lesadas pelo golpe, incluindo um grupo de idosos. A estimativa é de que a soma dos danos causados chega a aproximadamente R$ 2 milhões.

Na 1ª etapa da Operação SAC, deflagrada em abril deste ano, foram bloqueados bens em nome da suspeita e em sua residência, no bairro de Patamares, onde foi cumprido um mandado de busca e apreensão.

Conforme inquérito policial, a mulher continuou tentando ocultar valores ilícitos, transferindo para contas de terceiros e utilizando uma empresa de fachada, no intuito de movimentar essas quantias.

A mulher será indiciada por estelionato e furto qualificado e continua sendo investigada por crime de lavagem de dinheiro. Ela passou por exames de lesões corporais e permanece presa, à disposição do Poder Judiciário.

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