Manifestantes em Israel continuam a bloquear diversas autoestradas em protesto contra o governo de Benjamin Netanyahu, exigindo eleições antecipadas e a libertação dos reféns. Entre os bloqueios estão a estrada que eleva a cidade de Tel Aviv e a Herzliya. Os protestos, que começaram há dois dias, devem durar uma semana e mobilizar um milhão de pessoas, de acordo com os organizadores.
Segundo informações da agência espanhola EFE, a palavra de ordem é “basta”, repetida várias vezes pelos manifestantes, que também exibem os nomes dos reféns mantidos em cativeiro pelo Hamas em Gaza há mais de oito meses. Além dos bloqueios, estudantes de várias escolas secundárias aderiram às greves e se juntaram aos protestos, aumentando a pressão sobre o governo.
Nesta segunda-feira, (17), estão previstos protestos para as 19h (hora local) em frente ao Parlamento israelense, em Jerusalém. Empresas têm disponibilizado ônibus para transportar manifestantes de diversas partes do país até o local. Na quarta-feira, os protestos se concentrarão no sul de Israel, e na quinta-feira, os manifestantes planejam se reunir próximo às residências de Netanyahu, em Jerusalém e Cesareia.
Os protestos, que têm ocorrido há vários meses, intensificaram-se com a adesão das famílias dos reféns israelitas em Gaza. Elas pedem um cessar-fogo para libertar os 116 reféns ainda detidos. O conflito começou após um ataque do Hamas contra Israel em 7 de outubro do ano passado, que resultou em 1.200 mortos.
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