Janja afirma que aliança global contra a fome caminha para adesão total do G20
Em evento do G20 Social, primeira-dama enfatiza o legado do Brasil na criação da Aliança Global e critica veto da Argentina
A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, afirmou nesta quinta-feira (14), que a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza está caminhando para a adesão total dos países do G20, grupo que compõe as 20 maiores economias do mundo. As declarações de Janja aconteceram durante o evento de abertura do G20 Social. Ela afirmou ainda que o Brasil deixará um legado histórico antes de passar a presidência para a África do Sul. As informações são da Agência Brasil.
“A Aliança Global está prestes a se concretizar. A gente está caminhando para uma adesão total não só dos membros do G20, mas de outros países, outros organismos da sociedade civil e da academia. A gente está num momento de virada de chave da humanidade em que a gente precisa se unir para um futuro que talvez nos pareça um pouco incerto, mas a gente sabe onde precisa trilhar”, disse a primeira-dama.
A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza é um mecanismo sugerido pelo Brasil durante a presidência do G20, que visa financiar a redução das desigualdades em todo o planeta. O lançamento oficial ocorrerá na próxima segunda-feira (18), durante evento paralela a Cúpula de Líderes. Após o lançamento formal, ela será administrada por uma estrutura internacional, com escritórios em Brasília, Roma, Washington, Adis Abeba (Etiópia) e Bangkok.
“A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza talvez seja esse instrumento que vai unir políticas públicas de sucesso, de combate à fome e à pobreza com o mais importante, que é o financiamento”, destacou a primeira dama do Brasil.
Ainda em seu discurso, Janja aproveitou para criticar o veto da Argentina à resolução do Grupo de Trabalho de Empoderamento. A esposa do presidente Lula afirmou que o veto foi feito apenas por usar a expressão “igualdade de gênero”.
“Tenho orgulho de o Brasil ter sido pioneiro no G20 Social e tenho certeza de que ele vai seguir adiante porque a voz das mulheres precisa ser ouvida. O GT de Empoderamento teve uma resolução forte e potente. Infelizmente, houve um país, a Argentina, que não assinou porque tinha lá no começo [a expressão] igualdade de gênero. Não consigo conceber que a gente possa pensar o mundo daqui para a frente sem igualdade de gênero”, declarou.
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