Em greve desde o dia 16 de julho, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) denunciaram, nesta última sexta-feira (23), que uma falha logística deixou as agências de Salvador sem água para beber nesta semana. Segundo o Sindicato dos Servidores Federais da Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social (Sindprev), os galões de água mineral comprados pelo órgão estão na unidade do bairro de Brotas e não foram entregues às demais por falta de veículos.
Os servidores alegam que as agências da Bahia estarem subordinadas à Superintendência Regional de Recife causam inúmeros problemas de infraestrutura, inclusive, essa precariedade nas condições de trabalho é uma das reivindicações dos servidores que decidiram aderir à greve. Em audiência na Câmara dos Deputados, foi avaliado que uma superintendência que atenda a Bahia e Sergipe custaria R$1,5 milhões por ano, valor que seria compensado com uma logística econômica.
Greve
Em todo o Estado, mais de 500 servidores do INSS deflagraram greve em julho. Entre as reivindicações estão a melhoria da infraestrutura, reajuste salarial com gratificação por produtividade, além de carreira profissional típica do Estado. Outra questão seria que as negociações para colocar fim à paralisação baiana envolva outros órgãos do Governo Federal e não só o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.
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