A Bahia mantém a liderança na geração de empregos do Nordeste, ocupando também a terceira posição do Brasil. Segundo o novo boletim do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estado originou 8.785 empregos formais no mês de maio.
Em 2024, a Bahia efetivou 45.138 postos de trabalho com carteira assinada. O setor de Serviços foi o que mais teve participação nas atividades econômicas, com 3.659 novos postos e uma parcela de 41,7% do total.
Em seguida, o setor de Indústria, que gerou 2.361 empregos, o equivalente a 26,9% dos postos. Por fim, o Comércio, responsável por 2.001 empregos formais, contribuindo com 22,8% do total.
De acordo com o titular da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esportes (Setre), Davidson Magalhães, os índices de empregabilidade do estado indicam que o trabalho está na direção certa.
“A geração de empregos é um desafio no contexto mundial. Por isso a importância de uma política econômica consistente aliada a políticas públicas de valorização do salário mínimo, de investimento público na infraestrutura do país, que voltaram a ser prioridade no governo Lula e que impactam diretamente na geração de emprego e renda no país”, pontuou Magalhães.
Qualificação profissional na Bahia
Importante ressaltar os projetos de qualificação do Governo do Estado, por meio do Setre, para o desenvolvimento profissional. O projeto ‘Qualifica Bahia’ atende pessoas em condição de vulnerabilidade social, em um investimento superior à R$ 32 milhões, entre 2019 e 2023. Durante esse período, mais de 55 mil pessoas passaram por cursos de qualificação gratuitos.
Apenas em 2023, o Programa Juventude Produtiva aplicou R$ 8 milhões para beneficiar 17.044 jovens de 16 a 29 anos, com 17 cursos de qualificação. Em resumo, o boletim da Caged aponta que 74,6% da população admitida em novos empregos tem entre 18 e 24 anos.
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