Queijo Minas Artesanal é reconhecido pela Unesco como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade
Tradicional processo de produção é primeiro alimento brasileiro a receber reconhecimento internacional
O Queijo Minas Artesanal foi declarado, nesta última quarta-feira (4), como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), em reconhecimento ao seu modo de preparo tradicional, que já dura mais de três séculos. A candidatura foi apresentada, em março do ano passado, pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a pedido da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo).
O reconhecimento da Unesco fortalece ainda mais a importância cultural dessa prática, que já era considerada patrimônio cultural nacional desde 2008. O anúncio aconteceu durante a 19ª Sessão do Comitê Para a Salvaguarda do Patrimônio Imaterial da Unesco, realizada em Assunção, capital do Paraguai.
A ministro da Cultura, Margareth Menezes, comemorou a decisão afirmando que esse título é “uma maneira muito especial de preservar a nossa memória e sabedoria do nosso povo”.
Produção artesanal com tradição secular
A produção do Queijo Minas é feita completamente de forma manual, utilizando leite cru e sem a ajuda de equipamentos mecânicos, o que preserva o sabor e a autenticidade da iguaria. Este processo, que leva cerca de um mês, é uma das mais importantes atividades da agricultura familiar de Minas Gerais, especialmente em diversas regiões do Estado.
Importância cultural e histórica
O Queijo Minas Artesanal se tornou o primeiro alimento brasileiro a receber tal reconhecimento, destacando a riqueza cultural e histórica do Brasil. Com mais de 300 anos de tradição, o queijo simboliza a resistência e a preservação de conhecimentos transmitidos de geração em geração.
De acordo com o presidente do Iphan, Leandro Grass, a inclusão do Queijo Minas na lista da Unesco é fundamental para garantir a preservação dessa prática cultural e suas características únicas. “É um passo fundamental para fortalecer a salvaguarda desse bem cultural, desses modos de fazer, desse conhecimento, acima de tudo a história, em segundo lugar essa identificação da territorialidade e também as características específicas e particulares que essa tradição carrega”.
Já o presidente da Amiqueijo, José Ricardo Ozólio, ressaltou a importância do reconhecimento para valorizar o trabalho dos produtores e suas famílias, que mantêm viva essa tradição. “Uma grande conquista, o resultado de um trabalho secular, que já vem de pai para filho, várias gerações. Hoje as pessoas vão fazer o queijo e vamos sentir orgulho”.
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