O debate entre os candidatos à prefeitura de São Paulo foi marcado mais uma vez por confrontos e ofensas entre Guilherme Boulos (PSOL), José Luiz Datena (PSDB), Pablo Marçal (PRTB), Ricardo Nunes (MDB) e Tabata Amaral (PSB). O evento aconteceu na noite deste domingo (1º) e foi promovido pela TV Gazeta em parceria com o canal MyNews.
Embora a mediadora tentasse trazer assuntos relevantes para a discussão, como intervenções para a capital paulista, os candidatos frequentemente desviavam do assunto e passavam para ataques pessoais. Um dos momentos mais tensos do debate aconteceu ao final do terceiro bloco, quando as provocações e troca de farpas entre Datena e Marçal levaram o ex-apresentador da Band a deixar o púlpito e ir em direção ao empresário e coach. Datena precisou ser contido e advertido formalmente pela atitude.
O quarto e penúltimo bloco do debate foi um dos poucos que os candidatos apresentaram propostas e debateram ações de intervenção. As perguntas foram feitas de forma individual pelos cidadãos usando as redes sociais. Entre os temas perguntados estavam Cracolândia, tecnologia em salas de aula, zeladoria, saúde e ciclovias.
Ricardo Nunes respondeu sobre a cracolândia, se posicionando contra as drogas e defendendo ainda um atendimento especializado para os usuários. Na sequência, Datena defendeu o uso de novas tecnologias na educação, destacando ainda que “a máquina não pode tomar conta do profissional”. Tábata Amaral e Guilherme Boulos propuseram, respectivamente, ações ecológicas para reciclagem, além de programas para redução de filas de atendimentos médicos.
Pablo Marçal foi o único candidato que não apresentou uma proposta, se limitando a fazer acusações e criticar Fernando Haddad por supostas irregularidades durante sua gestão no desenvolvimento de ciclovias na capital paulista.
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