Desde o início de 2024, o Brasil registrou 836 casos confirmados ou prováveis de mpox, a antiga varíola dos macacos, de acordo com divulgação do último boletim do Ministério da Saúde. Nesta terça-feira (27), verifica-se que 427 dos casos foi no estado de São Paulo, número equivalente à 51,5% do total.
Em seguida, o Rio de Janeiro aparece na lista, com 194 diagnósticos. Minas Gerais (50) e Bahia (35) completam o ranking. Até o momento, somente seis estados não registraram a doença ou variáveis dela, sendo eles Roraima, Amapá, Tocantins, Maranhão, Piauí e Mato Grosso.
Em relação às cidades, as que tiveram mais casos confirmados foram: São Paulo (322 registros), Rio de Janeiro (177) Belo Horizonte (43) e Salvador (30). No total, há o relato de 61 hospitalizações e cinco internações em unidade de terapia intensiva (UTI).
Emergência global
No último dia 14, a mpox voltou a receber notificação de emergência global pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Isso por conta dos casos confirmados entre crianças e adultos em mais de uma dúzia de países e a disseminação de uma nova forma do vírus, possível variável.
O Ministério da Saúde comunicou que está encaminhando relatórios para Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), ligada à OMS, e realizando treinamentos para agentes e parceiros do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil.
Até o momento, nenhum óbito por mpox no Brasil em 2024 foi divulgado e nem casos do novo subtipo do vírus. Em 2022, houve a confirmação de 10.648 casos da doença no país e 14 mortes. No ano passado, duas pessoas morreram, em um total de 853 casos – número já quase alcançado nos oito meses de 2024 -, o que indica um aumento dos registros em 2024.
Sintomas da mpox
Os sintomas mais comuns da mpox são erupções cutâneas ou lesões de pele, como bolhas e feridas, que podem durar de duas a quatro semanas. Além disso, febre, dores do corpo, dor de cabeça, calafrio, fraqueza e inchaço nos gânglios podem ser evidentes.
As lesões também podem ser encontradas na boca, na garganta, no ânus, no reto, na vagina ou nos olhos. O número de feridas pode variar de uma a milhares.
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