Durante entrevista com o editor chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, na manhã desta sexta-feira (13), para o programa Nova Manhã, da rádio Nova Brasil FM, Edinho falou que, após receber o título de cidadão soteropolitano, no último dia 26 de abril, a convite do presidente da Câmara de Vereadores, Geraldo Júnior (MDB), sente ainda mais responsabilidade em contribuir para a capital baiana.
“Como a gente pode ver uma coisa dessas? Com êxtase! A gente fica muito feliz porque um reconhecimento, na hora que se recebe um título de cidadão de um outro lugar que não é aquele que você nasceu, isso é enobrecedor. Eu fiquei muito feliz e agradeço demais ao presidente da Câmara Municipal de Salvador que me ofereceu e sugeriu e a Câmara aprovou. Então, eu fico envaidecido com isso e ao mesmo tempo me sentindo responsável em retornar mais ainda para a cidade que me acolheu e me ‘glorificou’ de uma certa forma. É retribuir no que eu puder para esta cidade!”, disse o chefe do Amado.
Engel, que é natural de Minas Gerais, trabalhava em outro setor e sua carreira na gastronomia teve início como vendedor de salgados nas ruas de São Paulo. Em Salvador, em parceria com a promoter Lícia Fábio, ele foi o idealizador do Bahia Gourmet e do Nordeste Gourmet. Ambas as iniciativas foram fundamentais para a formação e surgimento de talentos no setor da gastronomia. No litoral paulista, Edinho fundou o Manacá, em meados de 1988. Em 2006, o Amado foi inaugurado na avenida Lafayete Coutinho, comumente conhecida como Contorno, com uma vista única da Baía de Todos-os-Santos, no Comércio.
“Quem conhece o litoral paulista, sabe que é um lugar muito bonito, preservado onde a vegetação chega ao mar. São praias pequenas e o Manacá eu construí no meio de um jardim, com um projeto de paisagismo lindo do Gilberto Fialho, meu amigo e compadre, e é um lugar que encanta. As pessoas chegam, se sentem acolhidas, se sentem muito fora do mundo. As pessoas adoram Manacá e creio que esse é o segredo de 32 anos de sucesso”, disse o empresário.
A ideia do Amado, segundo contou o Edinho, surgiu a partir de uma possibilidade, uma vez que ele e a esposa já conheciam a Bahia e tinham um costume de vir constantemente à terra do acarajé e do azeite de dendê.
Questionado sobre sua generosidade de compartilhar e ensinar, ele aponta que este é um segredo de viver feliz. “é contribuir com as pessoas porque a gente não cresce sozinho. A gente não cresce pisando em cima de ninguém. A gente cresce com pessoas e cresce com, quer dizer: todo mundo cresce junto. Então, é claro que quero fazer sucesso, ganhar, fazer tudo de bom, mas quero que as pessoas que estejam junto comigo cresçam também”, disse.