O número de casos confirmados de Febre Oropouche na Bahia aumentou para 839, conforme as informações mais recentes foram divulgadas nesta segunda-feira (29), pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen) da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab). Até o momento, a doença foi identificada em 58 municípios do estado. As informações são do G1 Bahia.
O primeiro caso em Salvador foi registrado no dia 10 de abril. No estado, Ilhéus é a cidade com o maior número de diagnósticos positivos, totalizando 112. Em seguida, estão Gandu, com 82 casos, e Uruçuca, com 68, todas localizadas no sul da Bahia.
Confira os municípios com casos confirmados da doença:
- Amélia Rodrigues (2)
- Feira de Santana (2)
- Conceição do Jacuípe (1)
- Jacobina (1)
- Itamaraju (6)
- Teixeira de Freitas (1)
- Porto Seguro (47
- Maragogipe (3)
- Cachoeira (1)
- Camaçari (3)
- Madre de Deus (2)
- Salvador (16)
- Lauro de Freitas (1)
- Amargosa (66)
- Aratuípe (2)
- Castro Alves (1)
- Conceição do Almeida (1)
- Elísio Medrado (26)
- Jaguaripe (40)
- Jiquiriçá (2)
- Laje (29)
- Muniz Ferreira (14)
- Mutuípe (23)
- Nazaré (2)
- Presidente Tancredo Neves (16)
- Santo Antônio de Jesus (14)
- São Felipe (9)
- São Miguel das Matas (6)
- Teolândia (43)
- Ubaíra (3)
- Acajutiba (4)
- Alagoinhas (1)
- Caatiba (2)
- Nova Canaã (1)
- Cairu (7)
- Camamu (41)
- Gandu (82)
- Igrapiúna (25)
- Ituberá (41)
- Piraí do Norte (4)
- Taperoá (37)
- Valença (14)
- Wenceslau Guimarães (3)
- Aurelino Leal (3)
- Buerarema (1)
- Camacan (2)
- Ibicaraí (2)
- Ibirapitanga (3)
- Itabuna (23)
- Ubatã (2)
- Itacaré (4)
- Ilhéus (112)
- Uruçuca (68)
- Una (1)
- Itagibá (3)
- Itamari (3)
- Jequié (1)
- Jitaúna (4)
Febre do Oropouche
A Febre do Oropouche é uma infecção viral transmitida pelo inseto Culicoides paraensis, popularmente chamado de maruim ou mosquito-pólvora. Até agora, não há evidências de transmissão direta entre indivíduos.
Os sintomas da doença incluem febre, cefaleia e dores musculares, que são semelhantes aos de outras arboviroses como dengue e chikungunya.
Não há tratamento específico para a Febre do Oropouche; o manejo se concentra apenas no alívio dos sintomas.
Sesab intensifica ações
Com o aumento no número de casos, a Secretaria da Saúde do Estado intensificou ações de investigação nas regiões em que houve registros. Técnicos da Vigilância Epidemiológica fazem captura do mosquito transmissor para identificar se estão infectados e compreender melhor o cenário.
Por meio de nota, a diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, disse que o poder público está em alerta desde o primeiro caso confirmado.
“Toda vez que falamos em agravo de interesse a saúde pública, um caso já é um sinal de alerta para a vigilância epidemiológica, mesmo que não haja um cenário de ameaça iminente”, afirmou. Ainda de acordo com Márcia São Pedro, é importante que as pessoas usem roupas compridas e façam uso de repelentes.
“Ressaltamos também que não se deve deixar lixo e folhas acumulados, pois a existência destes materiais facilita a reprodução do vetor”, pontuou.
Leia também:
Ministério da Saúde diz que mortes por Febre do Oropouche na Bahia foram as primeiras do mundo
Hospital Estadual da Criança registra aumento de 52% em atendimentos de emergência