De acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), o modelo da tradicional família brasileira, composta por um homem, uma mulher e seus filhos, está sendo substituído por uma diversidade de configurações familiares. A configuração que em 1995 correspondia a 58% das famílias do Brasil, passou a ser de 42% em 2015.
Na véspera do Dia Internacional da Família, dia 15 de maio, a ginecologista e especialista em reprodução humana, Dra. Gérsia Viana, diretora do Centro de Medicina Reprodutiva (Cenafert), explicou a realidade da pluralidade familiar do país.
“Além das mudanças sociais, todos os avanços da própria medicina reprodutiva têm sido fundamentais para garantir os direitos reprodutivos dos indivíduos na sociedade contemporânea. Os tratamentos de reprodução assistida têm um papel indispensável para que esses novos modelos familiares consigam se estabelecer, trazendo inclusão e ampliando as possibilidades de maternidade ou paternidade”, esclareceu Gérsia.
Famílias coparentais, famílias mosaico, famílias homoafetivas e famílias monoparentais integram mais de 50% das estruturas familiares no Brasil. De acordo com a especialista em reprodução humana, todos esses modelos podem representar um núcleo familiar, o mais importante é “a decisão de constituir uma família”, destacou.
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