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TSE inaugura centro para enfrentar desinformação em cooperação com plataformas de redes sociais

Objetivo é combater veiculação de notícias falsas, discursos de ódio, preconceituosos e antidemocráticos que podem afetar eleições em outubro

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) inaugura, nesta terça-feira (12), o Centro Integrado de Enfrentamento à Desinformação e Defesa da Democracia (Ciedde) para combater a veiculação de notícias falsas, discursos de ódio, preconceituosos e antidemocráticos que podem afetar as eleições. Em 27 de fevereiro, o tribunal aprovou as regras para o pleito municipal deste ano, dentre elas a proibição de deepfake na criação de conteúdo falso que pode prejudicar as campanhas eleitorais.

O objetivo do novo centro é promover uma cooperação mais efetiva entre a Justiça Eleitoral, os órgãos públicos e as plataformas de redes sociais e comunicação para assegurar o cumprimento das regras estabelecidas pelo plenário do TSE. Para isso, haverá uma troca de informações entre os integrantes para agilizar a comunicação entre as entidades e implementar ações preventivas.

Comandado pelo presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, o Ciedde deve, segundo o tribunal, colaborar para a proteção de liberdade de escolha dos eleitores e promover educação em cidadania fundamentada nos valores democráticos e na igualdade de direitos. Já os tribunais regionais eleitorais (TREs) receberão auxílio do centro para regular o uso de inteligência artificial nas eleições e combater as fake news.

O órgão ainda será responsável por oferecer cursos sobre os temas, realizar campanhas educativas e sugerir alterações normativas que fortaleçam a Justiça Eleitoral. O Ciedde será inaugurado, às 16h30, na sede do TSE e contará também com outros integrantes do tribunal, como o secretário-geral Cleso Fonseca, o diretor-geral Rogério Galloro e o assessor-chefe da Assessoria Especial de Enfrentamento à Desinformação José Fernando Chuy.

Também serão designados dois juízes auxiliares da presidência do TSE à composição do centro, que deve ainda convidar a Procuradoria-Geral da República (PGR), o Ministério da Justiça e Segurança Pública, o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) para a assinatura de acordos de cooperação técnica.

 

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