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TJ e defesa comentam prisão de desembargadora

Maria Barreto Socorro é investigada na Operação Faroeste, que investiga venda de sentenças

O Tribunal de Justiça da Bahia se pronunciou em nota sobre a prisão da desembargadora baiana Maria Barreto Socorro Santiago. Ex-presidente do TJ, a desembargadora foi detida nesta sexta-feira (29), pela operação Joia da Coroa, um desdobramento da Faroeste, na qual o Superior Tribunal de Justiça apura denúncias de venda de sentenças. Foram encontrados na residência dela o equivalente a R$ 100 mil em real, dólar e euro.

A direção da corte declarou, em nota, que o TJBA colabora com a investigação, “sempre respeitando o ‘Princípio do Contraditório'”. Para o presidente do tribunal em exercício, desembargador Augusto de Lima Bispo, “o importante é que a verdade prevaleça e a paz possa voltar a fazer parte desta família composta por quase 8 mil servidores, 595 juízes e 60 desembargadores que trabalham com presteza, lisura e dedicação ao Poder Judiciário”.

 A prisão preventiva foi solicitada pela Procuradoria Geral da República e concedida pelo ministro do STJ, Og Fernandes. A PGR afirma que as apurações já realizadas também reuniram indícios de relações indevidas entre a magistrada e outros investigados no esquema, como Adaílton Maturino, preso na Operação Faroeste.

A defesa da magistrada questionou a prisão Alega que o afastamento da ex-presidente do TJ, ocorrido na Operação Faroeste, no último dia 19. “Acredito que a prisão será revogada assim que ela prestar depoimento”, disse, ao UOL, o advogado João Daniel Jacobina Brandão. O defensor rebateu a tese da PGR de que estaria havendo destruição de provas.

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