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Secretária celebra 13 anos de criação da SPM e elenca ações da pasta para o combate a violência contra à mulher

Elisângela Araújo falou sobre a importância do órgão diante dos trabalhos que vêm sendo feitos para combater índices de violência contra mulheres

Durante a celebração dos 13 anos de criação da Secretaria de Políticas Públicas para as Mulheres (SPM-Bahia), realizada em sessão especial na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), nesta segunda-feira (13), a titular da pasta, Elisângela Araújo, falou sobre a importância do órgão estadual diante dos trabalhos que vêm sendo feitos para combater os altos índices de violência contra as mulheres no estado.

Criada no dia 4 de maio de 2011, durante o Governo Jaques Wagner, a SPM Bahia atua com a missão de elaborar, propor, articular e executar políticas para todas as mulheres, e com prioridade para as as que se encontram em situação de pobreza e/ou vulnerabilidade social, em todo o Estado da Bahia.

“É um momento importante pra gente celebrarmos 13 anos de políticas públicas do Governo do Estado, para as mulheres de todos os segmentos da sociedade baiana. Ao mesmo tempo, a gente sabe que temos muitos desafios e enfrentamos muitas violências diversas na sociedade. As relações de gênero ainda não são compreendidas numa perspectiva do respeito. Temos um país, e um estado, com muita misoginia, ódio, diversas violências e mulheres morrendo pelo fato de ser mulher”, afirmou Elisângela em entrevista ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra.

“Temos diversas políticas acontecendo e estamos nos preparando ainda mais. Em ações junto com o Governo Federal, com o Ministério das Mulheres, e estamos também avançando numa perspectiva de que é preciso também o diálogo com a sociedade como um todo, porque todos nós temos um compromisso com essa mudança de cultura, com a questão da concepção das relações de gênero na sociedade”, frisou a secretária.

Elisângela Araújo destacou, a violência atinge as mulheres nas diferentes classes sociais, desde as que estão em situação de desemprego, aquelas que são responsáveis pelo sustento da família ou até mesmo, as mulheres empoderadas.

“Precisamos nos unir porque tem mulheres também que estão muito empoderadas economicamente, trabalhando, mas estão sofrendo. São vítimas de violências familiar e doméstica. É preciso um diálogo com toda a sociedade brasileira, é preciso um apelo para que todos nós possamos contribuir para que a gente mude essa realidade de violência. Queremos uma relação de gênero na sociedade de muito respeito para com todas as mulheres.”

 

 

 

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