O líder do governo na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA), deputado estadual Rosemberg Pinto (PT), saiu em defesa, na manhã desta quarta-feira (1º), do governador Jerônimo Rodrigues (PT), sobre o envio do projeto de Lei que busca autorização da Casa para um novo empréstimo no valor de R$ 1,6 bilhão junto ao Banco do Brasil. Em entrevista ao editor-chefe do Portal M!, Osvaldo Lyra, o petista rebateu as críticas do líder da Oposição, deputado estadual Alan Sanches (União Brasil), que acusou o governador de “falta de transparência” nos pedidos e ainda ser o quarto solicitado em apenas dez meses de gestão.
“O deputado Alan talvez não tenha feito uma avaliação mais de uma oportunidade para a Bahia. Nós hoje, somos o Estado com o menor nível de endividamento e, por conta disso, temos a oportunidade de, através de créditos, antecipar investimentos. Isso é de gestão. Isso, na realidade, é pensar de forma mais moderna. Os investimentos são necessários, rápidos e a gente tem capacidade de endividamento. Aquilo que a gente tá falando de empréstimo é algo extremamente pequeno para a capacidade que o Estado tem para investir, empenhar seu patrimônio, pagar e fazer aquilo que a sociedade espera que é ações de distribuição de valores sociais para os baianos”, pontuou o líder governista.
Segundo o governo, os recursos do novo empréstimo serão para viabilizar investimentos previstos no Plano Plurianual (2024-2027) e nos orçamentos anuais do Estado, com foco em infraestrutura viária e hídrica, mobilidade urbana e o fortalecimento do fundo garantidor. No entanto, em entrevista ao Portal M!, Sanches afirmou que não é contra a tomada de empréstimo, mas ressaltou ser contra a falta de transparência e planejamento por parte do governo estadual.
“O que foi que o governo do Estado entregou esse ano com esses R$ 3,5 bi? Qual foi o planejamento, o que ele apresentou para todos nós, para a sociedade, para a Bahia? Nada. Efetivamente nada. O que ele tem feito a nível de apresentações, as inaugurações são coisas antigas do governo passado”, questionou o líder.
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