O PSDB ser um partido de centro dá liberdade o suficiente para olhar ações da esquerda e da direita e buscar a conciliação para contribuir com as ações de governo, é o que pretende o presidente nacional da sigla, Eduardo Leite.
“Estar no centro quer dizer que estamos distantes de um campo e de outro, o suficiente para olhar para cada um deles buscando a conciliação de visões e dar contribuição onde nós podemos ter convergência. Mas, agora claro, quando a gente olha para o cenário nacional, por exemplo, o que é pilar fundamental de um governo federal, de um presidente da República, é a economia, pois dela deriva a atuação em todas as outras áreas”, disse, em coletiva de imprensa em Salvador, neste sábado (27).
Leite completou que o principal ponto de divergência do partido é no setor econômico. “Nesse núcleo de pensamento de economia, a gente diverge bastante do PT e isso vai se manter, nesse momento não é conciliável. Agora se houver possibilidade de conciliação no que a gente tem de visão sobre respeito a diversidade, inclusão, investimentos em cultura, a gente pode sentar e conversar para atender a população”, disse, ao reforçar que: “não vamos torcer para o quanto pior, melhor. Não é a lógica do PSDB”, completou.
