A manifestação convocada por Jair Bolsonaro e aliados neste sábado (7), na Avenida Paulista, em São Paulo, acabou por volta das 16h. O ato começou às 14h e teve como principal mote a pressão para um eventual processo de impeachment do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.
Bolsonaro foi o último a fazer o uso da palavra, sendo precedido pelo governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) e pelo pastor de extrema direita Silas Malafaia.
O prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Ricardo Nunes (MDB), estava no carro de som de onde o ex-presidente discursou, mas sequer foi anunciado ou tampouco citado por Bolsonaro. O prefeito, inclusive, deixou a Avenida Paulista antes da fala do ex-presidente, que diz apoiar a candidatura de Nunes.
Já o também candidato à Prefeitura de São Paulo Pablo Marçal (PRTB) fez questão de chamar atenção. O empresário chegou à Avenida Paulista a bordo de um helicóptero e acompanhado de um forte esquema de segurança.
Algo que também destoou das demais imagens de eventos do tipo foi a massiva venda de bonés estampados com a letra “M”, semelhantes ao usado por Marçal em debates e entrevistas, por vendedores ambulantes.
Vale lembrar que Pablo Marçal e Ricardo Nunes estão empatados tecnicamente nas pesquisas de intenção de voto e, ao longo de suas campanhas, vêm disputando a preferência do eleitor bolsonarista.
