Após depoimento dado pela deputada federal Joice Hasselman (PSL-SP) na CPMI das Fake News, no Congresso Nacional, na última quarta-feira (4), a também deputada federal e presidente do partido na Bahia, Dayane Pimentel, discursou em apoio a colega e afirmou que não teme as notícias falsas que surgem contra ela.
“Acusem-me do que quiserem, mas não podem me chamar de corrupta”, apontou. A parlamentar disse que não aceitou a lista imposta pelo presidente Jair Bolsonaro ao partido para que Eduardo Bolsonaro fosse escolhido líder da sigla na Câmara dos Deputados porque quis manter palavra dada. “Não aceitei a lista deliberada pelo presidente, imposta dentro do nosso partido, porque eu tinha dado minha palavra”, salientou Dayane.
A deputada baiana falou também que não há problemas em divergir do presidente Jair Bolsonaro, além de afirmar que não tem medo de milícias digitais que reproduzem narrativas falsas.
“No meio da caminho, a gente vê que as nossas posições não são ouvidas. E apontar isso é ser traidora? Então serei traidora. O que eu não vou trair é a minha nação, são as minhas pautas anti-corrupção, minhas pautas de direita, minhas pautas de desaparelhamento de um estado extremamente esquerdista – porque foi isso que prometi”, comentou a parlamentar.
Dayane Pimentel ainda lembrou que , no início no mandato, deu a palavra ao deputado Eduardo Bolsonaro (SP) de que votaria no Delegado Waldir (GO) para ele ser líder do PSL na Câmara até dezembro de 2019.
“Eu também tenho filho pequeno dentro de casa, e ele pode achar que a mãe dele é qualquer coisa, menos frouxa. Não haverá fake news para me calar. Não aprendi a andar, segurando as mãos de meu pai e de minha mãe, que muito lutaram para me criar porque são pobres, para soltar essas mãos para fazer o que é errado. Repito: acusem-me do que quiserem, mas não podem me chamar de corrupta”, falou a líder do PSL na Bahia.
