Durante o evento de lançamento do programa de qualificação profissional na Bahia, nesta quarta-feira (7), o secretário de esportes da Bahia, Davidson Magalhães, ressaltou a importância dos investimentos contínuos no esporte baiano e destacou as iniciativas implementadas pelo governo do estado.
Respondendo a perguntas sobre a necessidade de mais investimentos para o esporte, especialmente em tempos de Olimpíadas, Magalhães enfatizou a política ininterrupta de investimentos no setor. “Na Bahia, temos uma política contínua de investimento no esporte. Só este ano, foram mais de 13 milhões de reais destinados ao Bolsa Esporte e ao Faz Atleta,” afirmou o secretário. Ele destacou que 15 dos atletas baianos presentes nas Olimpíadas passaram por programas sociais do governo, evidenciando o impacto positivo dessas iniciativas.
Magalhães mencionou diversas ações, incluindo programas de inclusão social através do esporte, como o Bolsa Atleta, Bolsa Esporte e Faz Atleta, além de colaborações com federações para apoiar o esporte de alto rendimento. “Estamos satisfeitos com os resultados. Na canoagem, por exemplo, construímos mais de cinco centros e promovemos campeonatos estaduais. O programa Remando no Rio de Contas é um exemplo de inclusão social e manutenção de atletas,” explicou, mencionando também o sucesso do canoísta Isaquias Queiroz.
Resposta às críticas
Quando questionado sobre críticas de atletas referentes à falta de investimentos, Magalhães classificou essas críticas como injustas. “Gostaria de saber quais atletas estão criticando. Temos uma política permanente e consistente. Recentemente, tivemos campeões de judô e natação, todos apoiados pelo Faz Atleta,” afirmou. Ele reconheceu que é impossível atender a todos e que a descoberta de novos talentos às vezes acontece depois que o governo é informado sobre suas necessidades.
Reconstrução das políticas públicas
O secretário também mencionou o impacto da extinção do Ministério do Esporte no Brasil e a retomada dessas políticas pelo governo atual. “Tivemos uma interrupção nas políticas públicas nacionais, mas estamos reconstruindo. O orçamento ainda é pequeno, mas estamos focados em criar uma base sólida para futuros atletas de alto rendimento,” disse Magalhães.
Política consistente e futura
Magalhães destacou a criação do maior centro de lutas marciais do Brasil, localizado no Largo de Roma, e mais de 200 milhões de reais investidos na recuperação e construção de equipamentos esportivos. “Somos o único estado que manteve os núcleos de esporte, mesmo após o fim do PEL. Temos 200 núcleos de esporte em mais de 150 municípios da Bahia,” enfatizou.
O secretário concluiu reafirmando o compromisso do governo com uma política esportiva consistente e pediu que fosse feita uma retrospectiva dos principais atletas baianos para verificar a eficácia dessas políticas. “Críticas sempre existirão, mas estamos trabalhando duro e acredito que os resultados falam por si,” finalizou Davidson Magalhães.
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