O procurador chefe da Lava Jato, Deltan Dallagnol, promete recorrer da punição de advertência imposta pelo Conselho Nacional do Ministério Público. A decisão, definida com voto favorável de oito conselheiros e três contrários, se refere a uma entrevista dada em agosto de 2018 à Rádio CBN. “minha manifestação decorre de um sistema de justiça que não funciona, em regra, contra poderosos, e é na omissão e no silêncio que a injustiça se fortalece. O debate dos problemas de nosso sistema é essencial”, afirmou o procurador, via Twitter.
Na avaliação de Dallagnol, “Quando se trata de membro do MP, cercear ou inibir a fala é ainda mais preocupante, posto que, entre as suas missões fundamentais, estão o combate à tortura e à violação de direitos fundamentais, a investigação e o processamento de agentes políticos e econômicos poderosos”.
O posicionamento do CNMP foi provocado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Tóffoli. O relator da acusação, conselheiro Luiz Fernanbdo Bandeira de Mello Filho, viu ausência de zelo do procurador com as instituições, identificando as declarações como discurso “contundente e hostil”.
Na entrevista que motivou a denúncia, o chefe da Lava Jato declarou haver uma “panelinha” no Supremo após a corte retirar trechos de depoimentos da delação da Odebrecht de Curitiba, onde o procurador atua, para Brasília. (Com informações do G1).
Na avaliação de Dallagnol, “Quando se trata de membro do MP, cercear ou inibir a fala é ainda mais preocupante, posto que, entre as suas missões fundamentais, estão o combate à tortura e à violação de direitos fundamentais, a investigação e o processamento de agentes políticos e econômicos poderosos”.
O posicionamento do CNMP foi provocado pelo presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Tóffoli. O relator da acusação, conselheiro Luiz Fernanbdo Bandeira de Mello Filho, viu ausência de zelo do procurador com as instituições, identificando as declarações como discurso “contundente e hostil”.
Na entrevista que motivou a denúncia, o chefe da Lava Jato declarou haver uma “panelinha” no Supremo após a corte retirar trechos de depoimentos da delação da Odebrecht de Curitiba, onde o procurador atua, para Brasília. (Com informações do G1).