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PODCAST: Por candidatura negra, Vilma Reis prega “ato de rebeldia” do PT e defende prévias no partido

Socióloga e pré-candidata em Salvador foi ouvida pelo canal de Podcast do Muita Informação. Para ela, "o mundo inteiro espera essa resposta de Salvador. Escolher uma mulher negra para prefeita"

O PT vencer a eleição em Salvador tendo à frente uma candidata mulher e negra seria uma resposta contundente ao atual momento político brasileiro, na avaliação da socióloga Vilma Reis. Com o nome posto na rua para a batalha eleitoral do ano que vem, Vilma Reis é a mais recente convidada do canal de podcast do Muita Informação, em entrevista ao editor-chefe do M!, Osvaldo Lyra. “Somos 85% da cidade. O mundo inteiro espera essa resposta de Salvador. Escolher uma mulher negra para prefeita”, ressaltou

Vilma Reis defende que o partido deve fazer um “ato de rebeldia” ou “desobediência política”  em que a candidatura de uma liderança mulher e negra seja o único projeto em discursão no partido. Mesmo com esse ponto de vista, a socióloga antecipou que está disposta a participar de prévias para a escolha do nome, expediente já tradicional na legenda.

Na conversa, a pré-candidata avaliou a atual gestão de ACM Neto, da qual ela e partido fazem oposição. Propôs, por exemplo, realocar recursos que hoje o orçamento destina em obras na orla atlântica para bairros do miolo e subúrbio. “São as áreas que estão sofrendo”, resumiu. A cobertura de saúde abaixo de 50% também foi criticada pela entrevistada. “Se a gente humaniza o governo em Salvador e redefine prioridades, a gente muda essa cidade”, concluiu.

O transporte público foi um dos pontos mais criticados durante o podcast. Vilma Reis ressaltou que outras capitais já têm ônibus com ar-condicionado há duas décadas. “Em Salvador você faz loteria para achar um ônibus com ar-condicionado”, comparou. A socióloga criticou ainda a eliminação de linhas do transporte urbano municipal após o funcionamento do metrô, pelo governo do estado, citando que há regiões com espera de até duas horas por um coletivo. “As pessoas foram punidas por conta de uma disputa política. Isso mostra que essa governança tem que sair da pessoalidade e colocar a população como prioridade”, criticou.

Ouça o podcast na íntegra:

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