Nos primeiros seis meses deste ano, o Pix registrou um volume de 29 bilhões de transações, representando um aumento de 61% em comparação ao mesmo período do ano anterior, conforme dados da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Este número supera o total de transações dos demais métodos de pagamento, que somaram 24,2 bilhões.
A Febraban destacou que os cartões pré-pagos e de crédito foram os métodos de pagamento que mais cresceram, com aumentos de 22% e 13,1%, respectivamente. Em contrapartida, as transações via TED e cheques apresentaram quedas de 9,1% e 35,6%, enquanto os boletos permaneceram estáveis.
Em termos de movimentação financeira, o Pix alcançou R$ 12 trilhões, um crescimento de 71,4%, ficando atrás apenas da TED, que movimentou R$ 20 trilhões, apesar de uma queda de 4,7%. Os boletos movimentaram R$ 3 bilhões e os cartões de crédito, R$ 1,3 trilhão, com um aumento de 18,1%.
Walter Faria, diretor-adjunto de Serviços da Febraban, afirmou: “Os números mostram mais uma vez a importância do Pix na inclusão financeira do brasileiro. É um sucesso nacional e um exemplo internacional.” Ele também mencionou que o DOC foi descontinuado em fevereiro devido ao uso massivo do Pix.
Faria observou uma redução no tíquete médio das operações com Pix para R$ 410, indicando uma maior adoção do pagamento instantâneo. “O e-commerce também está oferecendo a opção de pagamento em Pix, muitas vezes com desconto, e há boletos com opção para pagamento na função de QRCode, o que ajuda a impulsionar as transações”, acrescentou.
O Banco Central informou que o Pix bateu um recorde no dia 6 de setembro, com 227,4 milhões de operações realizadas em um único dia.
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