Em votação acirrada, Caetano supera Flávio e volta a comandar Camaçari pela quarta vez
Petista acompanhou apuração em sua casa; em comemoração, prefeito eleito, familiares e militância entoavam “mete o pé e vai se embora’

Luiz Caetano (PT) é eleito, pela quarta vez, prefeito de Camaçari, no município da Região Metropolitana de Salvador (RMS), depois de desbancar o presidente da Câmara Municipal, vereador Flávio Matos (União Brasil) no 2º turno da eleição. Com a vitória, o petista assumirá o Executivo municipal ao lado de Pastora Déa (PSB) como vice-prefeita no dia 1º de janeiro de 2025, depois de ter governado a cidade em 1985-1988, 2005-2009 e 2009-2012.
Caetano acompanhou a apuração dos votos em sua casa ao lado de familiares e militantes. “Mete o pé e vai se embora”, cantavam em comemoração contra o grupo liderado pelo atual prefeito Elinaldo Araújo (União Brasil), que comandou o municípios nos últimos 8 anos.
Diante de um clima de guerra que assolou o quarto maior colégio eleitoral da Bahia durante toda a campanha eleitoral, o prefeito eleito conseguiu manter a vantagem do 1º turno e voltou a vencer o adversário, dessa vez com uma distância ainda maior de votos. No 2º turno da eleição, Caetano liderou a disputa com 50,92% dos votos, contra 49,08% de Flávio.
Se por um lado o petista aumentou o seu percentual e garantiu quase 3 mil votos a mais do que na primeira disputa, por outro, o candidato do União Brasil diminuiu a porcentagem, apesar de também ter aumentado o número total de votos. No total, foram 80.512 votos para Luiz Caetano e 77.600 para Flávio Matos, diferença de quase 2.912 votos. No último dia 6 de outubro, esta diferença foi de apenas 559 votos entre os dois.
Neste domingo, a cidade da RMS não apresentou os mesmos problemas de apuração do 1º turno, ocasião em que foi o último município do Brasil a divulgar o percentual oficial dos votos, em decorrência de problemas com as urnas eletrônicas e denúncias de crimes eleitorais. Vale destacar que, desde a abertura das campanhas, Camaçari vinha tendo a corrida eleitoral mais disputada da Bahia e uma das mais acirradas do Brasil, muito por conta da forte polarização partidária entre Caetano e Flávio.
Rodrigo Fernandes
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